Três pessoas são presas por danos contra indígenas 

Três pessoas foram presas por dano qualificado com uso de substância inflamável, lesão corporal simples e por exercício arbitrário das próprias razões, durante uma operação integrada das polícias Militar e Civil no último sábado (22), em uma fazenda, em Tomé-Açu, no nordeste paraense,Eles são suspeitos de realizar disparos de arma de fogo contra a comunidade indígena da etnia Tembé, que estaria no local, além de incendiar veículos de propriedade dos indígenas. Na ocasião das prisões, duas guarnições do 48º Batalhão de Polícia Militar foram acionadas para verificação de incêndio a veículos na fazenda “Zani”, de propriedade de uma empresa da região. A fazenda estaria ocupada há cerca de uma semana por um grupo de indígenas.CONTEÚDOS RELACIONADOSDoze integrantes de facção criminosa são presos no ParáMinistério Público do Pará faz apreensões em Porto de MozTrês homens são presos por roubo de carga de cigarro em BelémDe acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), ao chegar ao local, os militares encontraram os indígenas, que relataram o ataque por parte da equipe de segurança da empresa. Ao todo, oito veículos  foram incendiados, sendo cinco carros e três motocicletas.Durante as buscas, os policiais localizaram um veículo ocupado por três pessoas. Com eles, foi encontrada e apreendida uma pistola de airsoft. Todos foram conduzidos para a delegacia de Polícia Civil de Tomé-Açu para esclarecimentos e aguardam, sob custódia do Estado, pronunciamento judicial.

O titular da Segup, Ualame Machado,  falou sobre a ação policial. “O sistema de segurança pública foi acionado sob a informação de que veículos haviam sido incendiados em uma área de fazenda de propriedade de dendê, deslocando até o local. A Polícia Militar localizou possíveis envolvidos, levou à delegacia que teriam sido reconhecidos por vítimas. E, a partir daí, foi procedido o auto de prisão em flagrante, lavrado o procedimento, autuados os envolvidos que foram encontrados naquele momento e encaminhado à Justiça para atender a apreciação do judiciário. Trabalho integrado da Polícia Militar em termos de diligência e da Polícia Civil que lavrou o auto de prisão em flagrante”, declarou.Quer saber mais de polícia? Acesse o nosso canal no WhatsApp

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