Juju Salimeni critica Joana Prado por falas sobre Carnaval: “Intolerância religiosa é crime”

Juju Salimeni, rainha de bateria da Barroca Zona Sul, criticou as falas de Joana Prado sobre o Carnaval e acusou a ex-feiticeira, que um dia foi sua inspiração, de intolerância religiosa.  

Tudo começou após Joana e o marido, Vitor Belfort, falarem mal das comemorações durante a folia. Segundo o casal, a festa realiza “invocações de demônios”.  

“O maior inimigo do homem é a própria carne. O Carnaval festeja esses desejos, envolve muito a cultura da macumba, envolve uma cultura espírita, então, não é um lugar que pode misturar”, disse Vitor Belfort.

E Joana completou: “Se você falar com qualquer pessoa que organiza o Carnaval, eles vão te contar toda a história. Existe ali um culto aos orixás, uma consagração a deuses, onde a invocação a demônios mesmo acontece. Uma festa toda voltada para a carne”.

Vale lembrar que a ex-feiticeira já foi musa da Salgueiro, em 2000.  

Juju não gostou dos comentários de Joana e a acusou de intolerância religiosa.

“Isso me deixou muito triste, porque sempre fui fã dela. Fiquei realmente chateada, pois cada um tem o direito de expressar sua religião, mas é fundamental respeitar o espaço do outro. Criticar algo que você não entende é complicado. Se não compreendemos ou não concordamos com algo, o mínimo que podemos fazer é respeitar – e, infelizmente, não vi isso da parte dela”, começou a rainha de bateria.

“Intolerância religiosa é crime, e isso é muito sério. O Carnaval é uma festa maravilhosa, e as religiões de matriz africana merecem respeito. Eu sou de uma religião afro e sei que não se trata de fazer o mal a ninguém. São apenas culturas e crenças diferentes, mas, no fim das contas, existe um único Deus, e todos buscamos o mesmo caminho. O que realmente importa é desejar o bem ao próximo, independentemente da religião”, completou.