Hackman: marca-passo parou 9 dias antes dele ser achado – 01/03/2025 – Ilustrada


A última atividade do marca-passo do ator americano Gene Hackman, 95, foi registrada nove dias antes dele e da mulher, a pianista Betsy Arakawa, 64, serem encontrados mortos na casa deles. É o que revela uma análise do aparelho usado pelo ator de “Operação França” e “Os Imperdoáveis”.

“Foi feita uma perícia inicial do marca-passo do senhor Hackman. Este revelou que seu último evento foi registrado em 17 de fevereiro de 2025”, afirmou o policial Adan Mendoza. “Acho que é uma suposição muito boa de que esse foi seu último dia de vida”.

O cachorro do casal também foi achado morto na residência, na cidade de Santa Fé.

A polícia do condado de Santa Fé classificou a morte do casal como suspeita em um mandado de busca emitido no dia em que os corpos foram encontrados.

Segundo a Variety, o documento afirma que a porta da residência foi achada aberta pela polícia, com um cachorro correndo solto pela propriedade. Os oficiais também não encontraram sinais de vazamento de gás na casa, mas localizaram móveis fora do lugar.

Hackman atuou em mais de 80 filmes, além de trabalhar na televisão e no teatro durante uma longa carreira que começou no início dos anos 1960, atuando em séries de televisão e na Broadway.

O americano recebeu a primeira indicação ao Oscar de ator coadjuvante por viver o irmão do ladrão de bancos Clyde Barrow, papel de Beatty, em “Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas”, dirigido por Arthur Penn, em 1968. Depois foi indicado na mesma categoria por “Meu Pai, um Estranho”, em 1971, sobre um professor que tenta compreender e se comunicar com o pai, fechado e exigente, papel de Melvyn Douglas.

Mas foi como Jimmy “Popeye” Doyle, o desleixado detetive nova-iorquino perseguindo traficantes internacionais em “Operação França”, do diretor William Friedkin, que garantiu seu estrelato e o primeiro Oscar de melhor ator.

Mesmo após uma cirurgia cardíaca em 1990, o ator seguiu seu ritmo de produção. Venceria o segundo Oscar da carreira, como melhor ator coadjuvante, por um cruel xerife no melancólico faroeste “Os Imperdoáveis”, de Clint Eastwood, de 1993.

Hackman apareceu pela última vez no cinema na comédia “Uma Eleição Muito Atrapalhada”, de 2004. Em 2008, anunciou oficialmente a aposentadoria.

Ele vivia com a mulher em um rancho em Santa Fé, no topo de uma colina com vista para as Montanhas Rochosas do Colorado. O ator foi casado duas vezes e teve três filhos —Christopher, Elizabeth Jean e Leslie Anne, com Faye Maltese, com quem foi casado de 1956 até 1986. Ele estava casado com Arakawa desde 1991.

Com AFP



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