EUA aceleram venda de mais US$ 4 bilhões em armas a Israel – 01/03/2025 – Mundo


O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou neste sábado (1º) que assinou termo para acelerar a entrega de aproximadamente US$ 4 bilhões em assistência militar a Israel.

Desde que Donald Trump voltou à Presidência do país no dia 20 de janeiro, o governo americano aprovou quase US$ 12 bilhões em grandes vendas militares para Israel, disse Rubio em um comunicado, acrescentando que “continuará a usar todas as ferramentas disponíveis para cumprir o compromisso de longa data dos EUA com a segurança de Israel, incluindo meios para combater ameaças à segurança.”

Rubio afirmou que usou prerrogativas de emergência para acelerar a entrega de assistência militar a Israel. A decisão ocorre em meio ao frágil cessar-fogo com o Hamas na guerra na Faixa de Gaza.

O Pentágono disse na sexta-feira (28) que o Departamento de Estado havia aprovado a venda potencial de quase US$ 3 bilhões em bombas, kits de demolição e outras armas para Tel Aviv.

A gestão notificou o Congresso americano sobre as vendas em caráter de urgência e driblou uma prática de longa data de conceder aos presidentes e membros de alto escalão dos Comitês de Relações Exteriores da Câmara e do Senado a oportunidade de revisar a proposta e pedir mais informações antes de fazer uma notificação formal ao Congresso.

Os anúncios de sexta-feira marcaram a segunda vez nas últimas semanas que o governo Trump declarou emergência para aprovar rapidamente vendas de armas para Israel. A administração Biden também usou prerrogativas de emergência para aprovar a venda de armas para Israel sem revisão do Congresso.

Na última segunda-feira, o governo do republicano rescindiu uma ordem da era Biden que exigia que a gestão relatasse potenciais violações do direito internacional envolvendo armas fornecidas pelos EUA a aliados, incluindo Israel. Também eliminou a maior parte da ajuda humanitária externa dos EUA.

O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas vigente dede o dia 19 de janeiro interrompeu 15 meses de combates e abriu caminho para negociações sobre o fim da guerra. Também levou à libertação de 44 reféns e corpos de reféns israelenses mantidos em Gaza em troca de cerca de 2.000 prisioneiros palestinos.

Horas após o término da primeira fase do cessar-fogo acordado, Israel disse no início do domingo (2, horário local) que adotaria uma proposta do enviado de Trump, Steve Witkoff, para um cessar-fogo temporário em Gaza durante os períodos do Ramadã e da Páscoa.

Israel e Hamas acusaram-se mutuamente de violar o cessar-fogo, lançando dúvidas sobre a segunda fase do acordo, que deveria incluir a libertação de mais reféns em troca de prisioneiros, bem como os próximos passos em direção a um fim permanente da guerra.



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