Pescadores celebram abertura da pesca do mapará após defeso

Para as comunidades da Amazônia, é muito importante cultivar o equilíbrio ambiental para manter sua subsistência, utilizando a pesca e a agricultura na alimentação, além de fonte de renda.No último sábado (1º), pescadores do município de Igarapé-Miri, no nordeste do Pará, celebraram a tradicional abertura da pesca do mapará. O evento reuniu moradores, pescadores, autoridades e turistas para marcar o fim do período do defeso e destacar a importância econômica e cultural dessa prática para a região.Reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Pará, a pesca do mapará vai além de uma atividade pesqueira: é um símbolo da identidade e da história das comunidades ribeirinhas mirienses, que preservam essa tradição secular. O mapará, peixe abundante na região do rio Tocantins, é o protagonista dessa celebração, que se tornou um marco cultural no município.CONTEÚDOS RELACIONADOS: Governador participa da retomada da pesca do maparáPesca do mapará é liberada em Cametá após fim do defesoDe acordo com a Colônia de Pescadores Z-15 de Igarapé-Miri, cerca de 36 comunidades ribeirinhas participaram do evento, aguardado com grande expectativa ao longo do ano. Além de fortalecer os laços comunitários, a abertura da pesca impulsiona a economia local e atrai turistas, contribuindo para o desenvolvimento regional.Quer mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsAppSustentabilidade como prioridadeA pesca do mapará é realizada de forma sustentável, com manejo adequado dos recursos pesqueiros e respeito ao meio ambiente. Autoridades locais, em parceria com as comunidades ribeirinhas, implementam acordos de pesca que garantem a preservação da espécie e incentivam a prática responsável da atividade. Essas medidas visam equilibrar a conservação ambiental com o sustento das famílias que dependem da pesca.
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