Acusados de fraude pela Fifa, Platini e Blatter voltam a ser ouvidos pela Justiça


“Um contrato é um contrato, uma palavra é uma palavra: a Fifa me devia esse dinheiro”, afirmou Michel Platini durante sua breve audiência, contando sua aliança com os suíços em 1998 para impulsioná-lo à presidência da Fifa e tornar-se seu conselheiro.

De acordo com o relato feito pelos dois homens, o ex-capitão da seleção francesa exigiu “um milhão” em remuneração anual. “Eu queria brincar um pouco e disse ‘um milhão do que você quiser: rublos, pesetas, liras’. E Blatter disse ‘um milhão de francos suíços'”, explicou novamente o triplo vencedor da Bola de Ouro.

Acordo verbal?

O episódio está no centro do caso, com o Ministério Público acusando os dois ex-executivos de terem “obtido ilegalmente, em detrimento da Fifa, um pagamento de 2 milhões de francos suíços” (€ 1,8 milhão) “em favor de Michel Platini”. No primeiro julgamento em 2022, no entanto, os juízes consideraram que a fraude “não havia sido estabelecida com um grau de probabilidade que beirava a certeza” e os absolveram com base no benefício da dúvida.

Tanto a defesa quanto a acusação concordam em um ponto: o francês de fato assessorou Sepp Blatter entre 1998 e 2002, durante o primeiro mandato do suíço à frente da Fifa, e em 1999 os dois homens assinaram um contrato concordando com uma remuneração anual de 300.000 francos suíços, pagos integralmente pela Fifa.

Mas em janeiro de 2011, “mais de oito anos após o fim de sua atividade como conselheiro”, Michel Platini “reclamou uma dívida de 2 milhões de francos suíços”, que foi paga pelo órgão de futebol “com a assistência” de Sepp Blatter, observou o Ministério Público.





Source link

Adicionar aos favoritos o Link permanente.