Psiquiatra francesa explica como reconhecer e tratar diferentes tipos de fobias


Segundo a psiquiatra, a causa da fobia não é um elemento essencial para a cura. O que é importante, diz Margaux Dutemple, é vencer esse medo se expondo a ele, adotando uma terapia específica, “sem provocar traumas no paciente”. 

“De um modo geral, mesmo quando começamos a tratar a fobia tarde, podemos curá-la”, esclarece. Quem tem medo de altura e tem tontura, por exemplo, poderá subir em uma cadeira para aos poucos se habituar à situação.

“A terapia avança por níveis. No início simulamos situações onde o paciente terá só um pouco de medo, o que obviamente é variável de uma pessoa para outra. Alguns pacientes podem até ter dificuldade em ficar de pé em cima de uma cadeira”, diz.

“Mas isso será feito durante vários dias, ou seja, o tempo que for necessário para que essa ansiedade vá diminuindo. Vou colocá-lo em cima da cadeira e passar progressivamente a um nível cada vez mais alto”.

A psiquiatra lembra que as fobias não provocam outros problemas de saúde, como a hipertensão, uma questão levantada por muitos pacientes, já que os sintomas físicos do medo incluem suores ou taquicardia. Essas sensações, entretanto, são pontuais.

De acordo com a psiquiatra, os problemas cardiovasculares estão associados ao estresse crônico, como demonstraram muitos estudos.





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