Advogados de Bolsonaro falam em ‘confusão’ da PGR – 06/03/2025 – Poder


A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (6) que o tribunal não forneceu aos advogados acesso a todas as provas obtidas pela investigação da Polícia Federal sobre a trama golpista de 2022.

Ela destaca que foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão durante as investigações, mas somente foi fornecido o espelhamento de sete celulares analisados pelas Polícia Federal.

“Ou seja, as conversas completas, sem seleções ou qualquer limitação, são provas disponíveis apenas ao Ministério Público Federal, mas que, para a defesa, transformaram-se em provas inacessíveis, junto com tantas outras”, diz.

A equipe de advogados comandada por Celso Vilardi ainda destaca que as investigações foram divididas em diversas petições no Supremo que, juntas, somam mais de 81 mil páginas.

A defesa diz que a quantidade “gigantesca” de documentos foi apresentada de forma “desorganizada” pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na denúncia contra o ex-presidente de forma a evitar que as acusações fossem rebatidas em um prazo de 15 dias.

“Resta claro o intuito de confundir para impedir a compreensão da acusação e, via de consequência, o exercício da defesa. Sem que a denúncia traga indicações e menções claras ou minimamente organizadas aos elementos dos autos —leia-se, sem números de folhas e sem número de processo— a defesa é obrigada a sair em verdadeiras caçadas pelos documentos citados”, diz.



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