O terceiro treinador do Filho da Glória e do Triunfo, na temporada, chegou ao Baenão pressionado, não apenas devido à situação delicada da equipe, mas também por conta de preferências políticas.Mesmo assim, Rodrigo Santana soube trabalhar com as limitações que encontrou, colocou os pingos nos “is”, fez o elenco entender o estilo de jogo rapidamente e vem superando as críticas.
Ele estreou contra o Sampaio Corrêa, fora de casa, com vitória por 2 a 1, mas identificou de cara um problema grave nos jogadores. Após a partida, ele falou sobre e, hoje, já percebemos uma nova equipe.”Não sei se vocês repararam no comportamento da equipe, que vinha muito bem na partida, a partir do gol. Para eles, já tinha que acabar o jogo naquele momento. Até deixamos de jogar para se defender, para acabar o jogo. Isso é o mental da equipe, que ainda estava um pouquinho abalado em relação a vencer fora de casa”, destacou na época. De lá para cá, foram mais cinco jogos, com outras três vitórias e duas derrotas. O Leão saiu dos 4 pontos e da porta da zona de rebaixamento para os 16 pontos, na 10ª colocação, a dois pontos do G-8.
Se levássemos em conta apenas as seis rodadas em que Santana está à frente do comando azulino, o clube estaria na terceira colocação com 12 pontos, atrás apenas de São Bernardo (13) e Volta Redonda (13).Com os bons números, o treinador atingiu 66,67% de aproveitamento. Ele não apenas driblou a desconfiança e as críticas, mas deu esperanças para que o Remo sonhe com o G-8 e conquistou a confiança do Fenômeno Azul.Agora, Rodrigo Santana e o Remo se preparam para o desafio contra a Ferroviária, na próxima segunda-feira (15), às 20 horas, no Estádio Municipal de Mirassol.Edição: Antônio Santos