PM cita ‘movimento estranho e rápido’ de suspeito em assalto com diplomata baleada


À polícia, o PM de folga relatou que estava em um carro de aplicativo quando percebeu que ocorria um crime a alguns metros de distância e interveio. “Em função da grave ameaça iminente, eu fiz o saque da arma de fogo, me identifiquei novamente como policial e então efetuei alguns disparos”, disse.

No depoimento que o Estadão teve acesso, o policial disse não saber quantos disparos foram dados e que os suspeitos fugiram. Ele informou que a diplomata colombiana Cláudia Ortiz esbarrou em um dos ladrões e caiu no chão.

A polícia apura a participação de três suspeitos no crime. Um deles – Bruno Narbutis Borin, de 19 anos – foi detido. Conforme informações preliminares da polícia, ele tem duas passagens por tráfico de droga, três por furto e uma por latrocínio. Ele dirigia o carro utilizado na fuga, que foi apreendido pela polícia. Os outros dois suspeitos fugiram a pé.

A defesa dos suspeitos diz que só houve disparos da parte do policial. “Não houve, em momento algum, troca de tiro. Tanto que, no depoimento do policial, ele afirma que não houve troca de tiro. O que eles evidenciam é que houve uma ‘movimentação estranha’, e, nesse momento, na tentativa de roubo, o policial à paisana desferiu tiros para acertar os supostos meliantes e acabou acertando, evidentemente, a vítima”, diz o advogado Lucas Marques. “Não existia arma, (os suspeitos) não estavam armados”, continua.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial (Jardins) como lesão corporal decorrente de intervenção policial, disparo de arma de fogo e tentativa de roubo. “A arma do policial foi apreendida para perícia, e todas as circunstâncias do caso estão sendo apuradas por meio de um inquérito policial. A Polícia Militar acompanha os desdobramentos da investigação conduzida pela Polícia Civil.”

Onda de crimes violentos preocupa





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