Governo pedirá desculpas por negligência com desaparecidos da ditadura


Data da solenidade foi escolhida por ser o Dia da Memória, pela Verdade e pela Justiça. Na cerimônia, qe acontecerá entre as 14h e as 16h, a ministra deve falar sobre acordos com coletivos de familiares de desaparecidos políticos e assumir que União falhou no reconhecimento dos 1.049 remanescentes ósseos.

27.set.2017 - Uma das mais de mil ossadas achadas numa vala comum clandestina no cemitério Dom Bosco, em Perus (04.set.1990)
27.set.2017 – Uma das mais de mil ossadas achadas numa vala comum clandestina no cemitério Dom Bosco, em Perus (04.set.1990) Imagem: L.C Leite/Folhapress

São mais de 50 anos em busca de corpos. Em 2020, pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), responsáveis pela identificação das ossadas, relataram ao UOL que o investimento na equipe encarregada das análises foi reduzido em 2019 — incluindo o encerramento de contratos com peritas.

O Ministério Público Federal moveu uma ação pública contra a União, o estado de São Paulo, a USP, a Unicamp e a UFMG. Segundo o MPF, todos os envolvidos nos trabalhos de identificação das ossadas de perseguidos políticos durante a ditadura têm a “obrigação de apresentar um pedido formal de desculpas aos familiares e à sociedade brasileira pela negligência na condução dos trabalhos de identificação”, conforme destacou o MDH.





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