‘O Brasil precisa mostrar que não se deve ameaçar a democracia’, escreve leitor – 25/03/2025 – Painel do Leitor


Ataque à democracia

“STF julga se Bolsonaro vira réu por trama golpista e deixa aliados de ex-presidente divididos” (Política, 24/3). Que venha a cadeia para todos os envolvidos! É o mínimo quando se tenta agir contra a democracia.

Thiciane Diniz (Fortaleza, CE)

Não adianta as defesas dos acusados esbravejar. As investigações da Polícia Federal e o relatório da PGR são robustos. Contra fatos, não há argumentos. Basta recordarmos as cenas desprezíveis e antidemocráticas do 8 de Janeiro. Aquilo que o país viu foi orquestrado, teve mandante e subordinados. Realmente, não foi um sonho de verão.

Marcelo Rebinski (Curitiba, PR)

Torço pela aceitação da denúncia e condenação dos réus. O Brasil precisa mostrar que não se deve ameaçar a democracia (“Moraes diz que denúncia revela ‘risco iminente’ aos Poderes, e Gonet aponta plano de poder de Bolsonaro”, Política, 25/3).

Edson Vieira Nunes (São Paulo, SP)

6 x 0

“STF forma maioria para condenar e cassar Carla Zambelli” (Política, 25/3). Zambelli representa o Brasil com b minúsculo, tão presente em nossa mal-intencionada política.

José Ricardo Ferreira (Piracicaba, SP)

A deputada simboliza a expansão armamentista realizada no mandato anterior. Houve crescimento geométrico de armas de fogo nas mãos da população. A maioria dos homens de bem não entrou na onda, mas 100% dos que praticam o mal se fartaram de armas legais do mercado desregulamentado pelo ex-presidente sob julgamento.

Antonio Neto (São Paulo, SP)

Uma deputada armada perseguindo uma pessoa desarmada é uma vergonha. Se a ética fosse prática, Zambelli teria o seu mandato cassado ou suspenso.

Antonio F. Carvalho (Belém, PA)

Negociações

“Rússia e Ucrânia aceitam primeiro cessar-fogo da guerra” (Mundo, 25/3). Fim da soberania e diplomacia. Esse acordo legitima a guerra por qualquer país que deseje ampliar suas fronteiras e poder através da força bruta. Está iniciada mais uma corrida armamentista sem precedentes, na qual quem se arma mais faz o que quiser.

Mike Tosta (São Paulo, SP)

Isso é muito bom, mas não confio que Putin vá parar.

João Batista de Moraes Junior (Mogi Mirim, SP)

Há muito tempo a ONU não serve para nada. A organização deveria ser extinta ou radicalmente reformulada.

José Camargo (São Paulo, SP)

Brasilidade

“’É uma vergonha se você já levou seu fi lho para a Disney três vezes, mas não para as cataratas’, diz CEO da Azul” (Mercado, 24/3). Concordo. Há adultos que conhecem vários museus no exterior e nunca foram ao Museu do Ipiranga, entre outros locais da cidade de São Paulo, por exemplo. É a famosa síndrome do vira-lata.

Sueli Bacchin (São Paulo, SP)


Nunca estive na Disney nem nos EUA. Mas com o preço das passagens aéreas, como é que vou passear no Brasil? Quando visito meus familiares fico três meses pagando o bilhete de um trecho de 600 km.

Diva Negri (Florianópolis, SC)

Saúde

“Onde encontrar bons mecânicos para cuidar dos nossos carros velhos?” (Mirian Goldenberg, 25/3). Sou médica, 60+. O primeiro médico estava correto: temos que fazer exames regularmente. A segunda médica pode estar certa: refl uxo é uma causa de pneumonia por aspiração. O terceiro e quarto médicos fizeram o que o primeiro sugeriu: exames. Infelizmente é isso. Talvez tenha faltado uma comunicação melhor e empatia. Faça como eu: consulte um geriatra.

Caroline de Azevedo Martins (Rio de Janeiro, RJ)


Resposta à pergunta final: pessoas sem acesso não sobrevivem.

Daniela Franco (São Paulo, SP)

Empreendedorismo

“O mercado não é um projeto social, ninguém te deve nada” (Natalia Beauty, 24/3). A colunista tem razão quanto ao suor necessário a qualquer projeto, mas igualdade de oportunidades continua a ser essencial e deve ser garantida pelo Estado. Quem mais garantiria? Basta pensar em quem pode ou não estudar, obrigado a trabalhar desde cedo. Muitos querem apenas viver bem, o que não implica montanhas de grana. Se o mercado não nos deve nada, a sociedade em que nascemos deve, sim.

José Fernando Marques (Brasília, DF)

O mercado não é um projeto social, mas a sociedade é um projeto social. E a sociedade está acima do mercado e o regula com leis. Fora disso, o que há é a selva proposta pelo neoliberalismo.

Arthur Danton (Porto Alegre, RS)



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