Google, Globo e Xvideos: confira os sites que dominam a web no Brasil

A SemRush divulgou dados que mostram bem o que os brasileiros costumam fazer quando estão online. O levantamento, baseado no tráfego registrado pelos principais sites do país, revela a força das grandes empresas de tecnologia, o peso das redes sociais no dia a dia e uma surpresa no meio do caminho: o site adulto Xvideos apareceu na frente do WhatsApp no ranking, confira o ranking completo no infográfico abaixo.

O Google segue no topo com folga. Foram mais de 6 bilhões de acessos em um único mês. Além de ser a principal porta de entrada para a internet, o buscador também concentra serviços muito usados, como o Gmail e o Google Maps, o que ajuda a explicar o volume de visitas.

Logo depois vem o YouTube, com quase 3 bilhões de acessos. A plataforma de vídeos virou referência não só para entretenimento, mas também para informação, aprendizado e até eventos ao vivo. Em estudo divulgado em outubro do ano passado, o youtube ultrapassou a tv aberta em audiência, o que reforça o poder e a popularidade da plataforma.

Na terceira posição aparece o Globo.com, que atraiu mais de 690 milhões de visitas. O portal segue forte como ponto de referência para quem procura notícias, esportes, programação de TV e conteúdos dos serviços de streaming do grupo.

Em seguida está o Instagram, com quase 580 milhões de acessos. A rede social continua em alta tanto entre quem publica fotos e vídeos do dia a dia quanto entre criadores de conteúdo e marcas. Além de ser um espaço para acompanhar tendências, também virou uma ferramenta de venda importante.

Mas o que mais chamou atenção no ranking foi o quinto lugar. O Xvideos teve mais de 480 milhões de acessos e superou o site do WhatsApp. Mesmo sem aparecer em propagandas ou campanhas de marketing, a plataforma adulta mantém um público fiel — e crescente. Nos últimos quatro anos, o acesso a esse tipo de conteúdo aumentou mais de 150% no Brasil.

Mas o que mais chamou atenção no ranking foi o quinto lugar. O Xvideos teve mais de 480 milhões de acessos e superou o site do WhatsApp. Mesmo sem aparecer em propagandas ou campanhas de marketing, a plataforma adulta mantém um público fiel — e crescente. Nos últimos quatro anos, o acesso a esse tipo de conteúdo aumentou mais de 150% no Brasil.

Esse comportamento acompanha uma tendência global já observada em outros levantamentos. Segundo o relatório “2024 Year in Review”, do Pornhub Insights, o Brasil subiu três posições no ranking dos países que mais consomem pornografia no mundo, passando da 10ª para a 7ª colocação. Essa mudança reflete não só o aumento no número de acessos, mas também a diversidade nas preferências de busca, o quanto a pornografia é lucrativa e o tempo médio de navegação nas plataformas adultas.

Já o WhatsApp, que caiu para a sexta posição, ainda tem números expressivos. Mesmo sendo mais conhecido pelo aplicativo, o site recebe muitos acessos, especialmente da versão web ou de quem procura informações sobre o app.

O Facebook aparece logo depois, com mais de 400 milhões de acessos. A rede social já teve mais destaque, mas ainda atrai bastante gente por causa dos grupos, eventos e a função de marketplace, que segue bastante ativa.

Na sequência vem o UOL, que continua como um dos portais mais acessados do país. Com uma mistura de notícias, entretenimento e serviços como e-mail e hospedagem de sites, o endereço digital da empresa mantém seu espaço no cenário online.

O Google Brasil, versão local do buscador, aparece em nono lugar. Mesmo sendo uma variação do Google principal, tem grande volume de acessos por concentrar buscas em português e priorizar resultados regionais.

Fechando a lista, está o site da Caixa Econômica Federal. O volume de visitas por lá costuma subir em épocas de pagamento de benefícios ou quando os prêmios das loterias acumulam. Além disso, muitos brasileiros acessam o site para consultar informações bancárias e programas sociais.

O levantamento ajuda a entender melhor os hábitos digitais dos brasileiro. Enquanto os serviços do Google dominam com folga, redes sociais, portais de notícias e até sites adultos mostram que o Brasil navega por interesses bastante variados.

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