Planeta estreia selo infantil e investe em Marilena Chaui – 28/03/2025 – Walter Porto


A editora Planeta vai estrear seu próprio selo infantil, o Tatu Bola. Os livros voltados a crianças começam a ser editados já em maio, com uma série robusta de lançamentos já na fila para ser publicada.

A lista abrange a primeira edição brasileira da obra infantojuvenil da atriz Reese Witherspoon, aqui chamada de “Beta Inquieta”, uma nova edição das clássicas fábulas de Esopo e títulos inéditos de autores consagrados da casa, como Christian Dunker, Ana Suy e Geni Núñez, agora escrevendo para pequenos.

O Tatu Bola também se preocupou em contratar autores já estabelecidos no filão dos infantis, como Thiago de Melo Andrade, que trará seu “Caixa Preta”, inventivo vencedor do Jabuti, de volta às livrarias, e Alexandre Rampazo, com o novo “Meu”, história que tirou inspiração do conflito Israel-Palestina.

Atenta às movimentações do mercado, a editora também tem programada uma série de livros de colorir, inclusive uma adaptação de “Alice no País das Maravilhas” e o inusitado “Capyvibes”, sobre a capivara de estimação do protagonista de “As Aventuras de Mike”.

Já numa nota mais séria, que demonstra como o guarda-chuva do grupo editorial é amplo, a mesma Planeta fechou acordo para lançar uma leva de obras de filósofas brasileiras bem conhecidas.

Estão contratados um livro de Viviane Mosé, dois de Marcia Tiburi —incluindo um sobre o período em que viveu fora do Brasil por causa do governo Bolsonaro— e três de Marilena Chaui —entre eles, uma ficção científica escrita em parceria com seu filho, José Guilherme Chaui-Berlinck.

O PIANISTA A Companhia das Letras prepara mais um lançamento de J.M. Coetzee, Nobel sul-africano com pena das mais afiadas. “O Polaco”, publicação mais recente do autor, sairá por aqui até o final do ano. É uma novela curta sobre um pianista polonês que se aproxima de Beatriz, uma espanhola casada. Foi um dos últimos trabalhos de tradução de José Rubens Siqueira, que morreu no mês passado.

O ANALISTA A editora Vestígio contratou para o segundo semestre o próximo livro do italiano Giuliano da Empoli, que fez sucesso com “Os Engenheiros do Caos”, uma análise sobre como se dá a proliferação de fake news na internet e na política. Agora, em “A Hora dos Predadores”, ele avança sua pesquisa examinando como o aumento do poder das plataformas digitais, o impulso da inteligência artificial e o enfraquecimento das instituições tradicionais estão reconfigurando o tabuleiro geopolítico.


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