Policiais militares são presos após denunciarem supostas irregularidades em batalhão de Goiás

Na última quinta-feira (27) quatro policiais militares foram presos por suspeita de autoria de um documento que denunciava supostas irregularidades no batalhão de Aruanã, no Oeste de Goiás. A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) informou que a Corregedoria conduziu a investigação, que levou à prisão dos militares. Eles foram levados ao Presídio Militar, em Goiânia.

Os presos são o tenente-coronel Valdivino Dias Marques Neto, o 1º tenente João Carlos Melo Junior, o 2º tenente Jean Botelho Godinho e o 2º sargento Ernani Coelho Santos. O documento circulou amplamente em grupos de WhatsApp da tropa, com críticas a superiores e questionamentos sobre a gestão do batalhão.

A investigação começou após uma denúncia anônima à Corregedoria e à Agência Central de Inteligência da PMGO (PM/2). Segundo a corporação, a apuração indicou que as acusações eram infundadas e que os envolvidos tentavam desestabilizar o comando do batalhão, possivelmente em protesto contra a transferência de um policial.

Os militares foram enquadrados em crimes previstos no Código Penal Militar, como conspiração, desrespeito ao superior, publicação indevida e difamação.

A PMGO afirmou que há canais institucionais para denúncias internas, mas parte da tropa acredita que nem sempre há imparcialidade na apuração e teme represálias. Até o momento, associações que representam oficiais e praças não se manifestaram.

Em nota, a PMGO garantiu que a investigação seguirá para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos, respeitando o devido processo legal. A defesa dos policiais não foi localizada até o fechamento desta matéria, mas o espaço segue aberto para manifestações.

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