‘Adolescência’: leitores falam de misoginia e autoimagem – 30/03/2025 – Painel do Leitor


Pedagogia

“‘Adolescência’ mostra que não sabemos o que se faz nas escolas e nas famílias” (Luiz Felipe Pondé, 30/3). Perdemos o fio da meada. A grande maioria das escolas integrais aqui no estado de SP não têm infraestrutura física e nem pedagógica para acomodar crianças, adolescentes e professores. Os docentes de esgotam, e os alunos se rebelam a conta-gotas até chegar ao ápice do descontrole mental.

José Ricardo Ferreira (Piracicaba, SP)

Os projetos de educação remetem à concepção de ser humano. Atualmente temos TI, internet e redes sociais, que alteram radicalmente a sociedade, trazendo novos desafios. Por isso mesmo, esses modelos educativos estão passando por mudanças intensas, o que envolve um processo de exploração, erro e descoberta.

Felipe Vasconcelos (Juiz de Fora, MG)

Misoginia

“Incels, retratados em ‘Adolescência’, são racistas e antipatriotas no Brasil” (Cotidiano, 29/3). Essa gente sempre existiu, mas as famigeradas redes sociais deram voz ativa a esse bando de boçais.

Karina Kanazawa Rienzo (São Paulo, SP)

Não têm mãe e irmãs não, essas criaturas? A culpa do fracasso é sempre do outro, do país, da miscigenação, da mulher, da serpente, sempre foi assim desde o início. Se responsabilizar por aquilo que é, que nada.

Anna Rodrigues (Vitória, ES)

A situação demonstra a urgência de regulação da internet. Nada justifica que operadoras neguem informações sobre os agentes na rede. Similar à necessidade de iluminação pública, policiamento ostensivo, câmera corporal para policiais e daí vai. Também a necessidade de abordar assuntos sensíveis nas escolas, começando pela educação sexual.

José Tarcísio Aguilar (Curitiba, PR)

Autoimagem

“Jamie estava na machosfera. E Katie?” (Giovana Madalosso, 30/3). Meninos e meninas vítimas dessa mesma força cruel e insidiosa demais para suas cabeças carentes de aprovação, corpos em transformação inseguros na aceitação de si e dos outros.

Márcia Corrêa (Porto Alegre, RS)

Diálogo

“Tarcísio lança plano de governo e de acordão político, esquerda dorme no ponto” (Vinicius Torres Freire, 29/3). Um discurso que tem ouvintes na turma do meio, a que decide o embate da polarização. A esquerda não só dorme, mas alimenta esse discurso. Precisa tomar juízo. Bom lembrar que Bolsonaro era um zero, mas foi por esse caminho que chegou aonde ninguém acreditava.

Mario Garcia (Florianópolis, SC)

Tarcísio é uma joia rara na política brasileira. Engenheiro de formação, sabe que um país se constrói com participação de todos e analisando os problemas reais e não comprando voto como fazem Musk com seu dinheiro e Lula com dinheiro público. Vamos pensar grande, emagrecer o Estado e suas mordomias. Muda, Brasil!

Carlos Eduardo Cunha (São Paulo, SP)

Para mim, Tarcísio é um mero corretor de imóveis. Anunciando e vendendo empresas públicas.

Fernando Oliveira de Souza (São Paulo, SP)

Criminalidade

“Derrite busca exemplo abominável para combater o crime” (Opinião, 29/3). A segurança pública é o ponto fraco do governo do Tarcísio. A oposição vai forçar o jogo por este flanco. Ou demite o secretário ou perde alguns votos. Em política costuma se dizer: não se nomeia quem não pode ser demitido. O silêncio do governador mostra a sua indiferença com o destino da população pobre.

Acacio J. K. Caldeira (Recife, PE)

Diplomacia

“Brasil tem influência para convencer Rússia de garantias do cessar-fogo, diz chanceler da Ucrânia” (Mundo, 28/3). Lamentavelmente, a Ucrânia parece ser o cordeiro que será sacrificado em prol de uma “causa” maior. O problema do cowboy do Velho Oeste é que ele momentaneamente pode se tornar rebelde e não necessariamente defender a lei e a ordem, como nos filmes.

Geraldo Filho (Campinas, SP)

Estresse pós-traumático

“Ex-fuzileira do Exército americano, Mariela encontra paz vendendo cookies em Santos” (Mercado, 29/3). Cumprimentos a ela por ser destemida, por se esforçar para conseguir alcançar seus objetivos. Desejo muito sucesso.

Marisa Coan (São Caetano do Sul, SP)

Aliado

“Francisco, o papa que entendeu a ciência” (Reinaldo José Lopes, 29/3). Líder lúcido e bem-intencionado, Francisco parece generoso o suficiente para colocar o planeta e seus habitantes acima da doutrina (ou de interesses inconfessáveis) da instituição que lidera. O que não é pouco…

Marco Antônio M. de Oliveira (São Paulo, SP)

Essa harmonia citada pelo colunista não se deve à rendição da Igreja à ciência, tampouco à domesticação da ciência pela fé, mas a uma mútua e discreta admiração cultivada com mais frequência do que se imagina —e à presença de interlocutores lúcidos dos dois lados da mesa.

Alexandre Marcos Pereira (Ribeirão Preto, SP)



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