Escultor inaugura catacumba com convite a enterro e seresta: ‘quero morrer’

[ad_1]

Apesar da revolta com a vida, Beto guarda um bom humor e diz que não quer saber de tristeza no dia da sua morte. “Já estou convidando meus amigos para o enterro. Eu tenho uma turma de seresteiros na minha família, que eu já estou encomendando para fazer aquela seresta danada no caminho do cemitério”, diz.

Dormia no cemitério

Beto, que foi vereador por seis mandatos de Pão de Açúcar, explica que passou quase um ano para fazer a catacumba. Dentro dela, ele colocou várias coisas: estátua de pai e mãe, violão, livros de poesia, CDs, clavinote, e o jaraguá —nome de peça folclórica a qual ganhou um título nacional no Ministério da Cultura. “Também tem uma galeria com minha família toda.

Foto já deixada na lápide por Beto de Meirus
Foto já deixada na lápide por Beto de Meirus Imagem: André Dantas/@omacumba

Beto diz que a ideia foi motivada pela sua história de vida no local. “Eu nasci e me criei por ali, quis registrar isso, deixar a minha história lá”, conta.

“O cemitério está em um terreno doado pelo meu pai. Nessa pedra onde eu fiz a catacumba, cheguei até a dormir algumas vezes quando meu pai queria me pegar. O povo tinha muito medo de cemitério, mas eu não tinha”, diz.

“Agora, depois de mais velho, eu sempre que ia no cemitério eu dizia: ‘eu vou fazer um catacumba em cima dessa pedra porque era lá que fazia minhas histórias’ E assim eu fiz a catacumba, e fiz a história.



[ad_2]

Source link

Adicionar aos favoritos o Link permanente.