‘A culpa é do agronegócio’, diz leitora a respeito de inflação sobre alimentos – 14/04/2025 – Painel do Leitor


Comida no prato

“Inflação faz 58% dos brasileiros reduzirem compras de alimentos, diz Datafolha” (Mercado, 13/4). Há dois anos os mercados estavam vazios, não tinha nem fila. Agora é diferente, há muitas filas; sinal de que o povo está podendo comprar mais.

Veranice Avila (Votuporanga, SP)

A exportação em detrimento do abastecimento do mercado interno nos faz pegar alimentos pelo preço do dólar das commodities na Bolsa de Chicago. A culpa é do agronegócio.

Maria F. Luporini (Campinas, SP)

Enquanto isso, o Armínio quer congelar o salário mínimo por seis anos. Como se o povo já não comesse menos a cada mês. Há saídas menos insanas: isentar quem ganha até R$ 5 mil, taxar dividendos, criar faixas progressivas para salários acima de R$ 50 mil… Mas, para essa elite, remédio amargo é sempre para o outro.

Cassio Vicinal (Goiânia, GO)

Me decepciona um economista do quilate de Armínio Fraga jogar sacrifícios para os mais vulneráveis e não dizer uma palavra sobre os juros escorchantes que o sistema financeiro brasileiro, do qual ele faz parte, cobra. Essa é uma das mazelas deste país. O déficit fiscal que ele menciona e que existe, infelizmente, é muito bom para a classe dos banqueiros. (“Arminio Fraga propõe congelar correção real do salário mínimo por 6 anos”, Mercado, 14/4).

Paulo Sergio de Souza Moreira (Mogi Guaçu, SP)

A Folha deve entrevistar economistas com propostas diferentes do Armínio Fraga, afinal achatar e congelar o salário mínimo sempre foi feito e não deu certo. O próprio Armínio não tem certeza de sua sugestão quando diz “acho que virava o jogo”.

Maria Eloisa Montero Miguez (São Bernardo do Campo, SP)

Vamos cobrar das empresas que não recolhem impostos, cortem os subsídios do agro etc. Reforma agrária e recuperação de áreas degradadas geram empregos e combatem os efeitos das mudanças climáticas. Não tem mais onde sugar dos pobres!

Eduardo de Mello (São Paulo, SP)

Morre Vargas Llosa

“Morre Mario Vargas Llosa, que venceu o Prêmio Nobel de Literatura, aos 89 anos” (Ilustrada, 13/4). Mario deixou um raro e corajoso exemplo de autocrítica e reflexão sobre a própria trajetória, existencial, política, literária. Foi inteiro e íntegro no seu paradoxo.

Eliana Atihe (São Paulo, SP)

Discordava frequentemente de suas opiniões políticas, da mesma forma como discordo daquelas de Chico Buarque, sem deixar de admirar a ambos. Vargas Llosa foi um gigante da literatura universal, sem igual nos seus últimos anos. Uma pena!

Hernandez Piras (São Paulo, SP)

O ser humano se foi, mas a obra permanecerá intacta para continuar a nos encantar e também as novas gerações pois, na sua essência, é atemporal.

Raul Deodato Moura (Paulo Lopes, SC)

Ataque à democracia

“Líder do PL protocola requerimento de urgência de projeto da anistia pelo 8/1” (Política, 14/4). Sem anistia para golpistas.

Vicente Oliveira (Maceió, AL)



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