Em crise, Gol e Azul gastam milhões com salários dos seus executivos

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Mesmo em recuperação judicial, a Gol registrou em seu balanço um aumento de R$ 23,1 milhões nos pagamentos a executivos em 2024, na comparação com o ano anterior. Em 2023, foram R$ 73,1 milhões, enquanto em 2024 o valor subiu para R$ 96,2 milhões no ano fechado — um crescimento de 31,5%, bem acima da inflação do período. São 12 executivos, entre conselho de administração, diretoria e conselho fiscal. Não há dados sobre os valores individualizados.

A Azul, que não registra lucro desde 2019, também elevou seus gastos com salários e benefícios de executivos, passando de R$ 83,5 milhões em 2023 para R$ 98,13 milhões em 2024.

A coluna apresentou os números às duas companhias e questionou o que justificaria o reajuste diante da situação financeira. Ambas se recusaram a comentar o assunto. “A companhia não vai comentar a respeito”, disse a Azul — mesma resposta encaminhada pela Gol.

Em janeiro, as duas companhias obtiveram um abatimento de R$ 4,8 bilhões em suas dívidas com a União, por meio de transações tributárias, conforme mostrou o colunista Graciliano Rocha, do UOL. Nesta segunda-feira, a Azul ofertou ações com o objetivo de captar R$ 4,1 bilhões para tentar tirar a empresa do vermelho.

Concentração do mercado versus preço

Em novembro, o ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) disse à coluna que não vê problemas na concentração do mercado aéreo. Segundo ele, para obter melhores preços, os consumidores devem comprar seus bilhetes com maior antecedência e ficar atentos às promoções.



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