Chega de sofrer com “armazenamento cheio” ao instalar o segundo app. O Google acaba de decretar o fim da linha para os smartphones com apenas 16 GB de espaço interno. A partir do Android 15, nenhum novo aparelho será certificado se não tiver, no mínimo, 32 GB de armazenamento. Isso mesmo: o Android está oficialmente deixando para trás os celulares com pouco espaço — e isso muda tudo para fabricantes e consumidores.
Fim de uma era (e começo de outra)
Se você ainda tinha esperanças de ver smartphones de entrada com 16 GB em 2025… pode esquecer. O Google mudou as regras do jogo. E não foi pouco.
Agora, todos os novos aparelhos Android 15 precisarão ter no mínimo 32 GB de armazenamento interno. Mais do que isso: 75% desse espaço precisa estar livre para uso do sistema, apps e dados do usuário. Ou seja, chega de espaço “comido” por bloatwares e partições esquisitas que ninguém entende.
Fabricantes que não cumprirem essa exigência não terão acesso ao Google Mobile Services (GMS) — o pacote que inclui Play Store, YouTube, Gmail, Google Maps e todo o resto que torna o Android realmente útil.
E os celulares antigos?
A decisão também afeta aparelhos já existentes. Dispositivos com menos de 32 GB não receberão o Android 15. Sim, ficarão para trás. Os únicos que ainda terão alguma sobrevida são os que usarem a versão AOSP (Android Open Source Project) — o Android sem os serviços do Google, como acontece com a Huawei desde o embargo dos EUA.
Mas vamos ser realistas: sem Play Store, sem Google, sem graça.
RAM também entra no pacote
As exigências não param por aí. O Android 15 também estabelece novos mínimos para memória RAM:
- Android 15 completo: 4 GB de RAM obrigatórios
- Android 15 Go Edition (versão leve): mínimo de 2 GB
- Abaixo disso? Esquece: sem licença GMS e sem Android oficial
Essa mudança é uma resposta direta à demanda por mais performance e estabilidade. Em 2025, com apps cada vez mais pesados e recursos baseados em IA, 2 GB de RAM virou sinônimo de sofrimento.
Segurança também é prioridade
Além de desempenho e armazenamento, o Android 15 trará novos requisitos de segurança obrigatória. Um deles: todos os dispositivos devem permitir o compartilhamento de contatos de emergência via Emergency Location Service (ELS), recurso essencial para localizar usuários em situações críticas, como acidentes ou desaparecimentos.
A era dos celulares “me engana que eu gosto” acabou
Por anos, fabricantes despejaram no mercado aparelhos de baixo custo com pouco armazenamento e memória, prometendo “experiência Android completa”. A realidade era outra: celular travando, sem espaço, sem atualização. Um ciclo de frustração.
Agora o Google colocou um ponto final nessa história.
Com a exigência de 32 GB e 4 GB de RAM, o Android se alinha a um novo padrão mínimo de qualidade. É um passo necessário para que até mesmo os modelos mais básicos ofereçam uma experiência decente ao usuário.
Vai comprar celular novo? Olha o alerta!
Se você está de olho em um novo smartphone para 2025, preste atenção nas especificações. Ignore modelos com menos de 32 GB de espaço ou 2 GB de RAM. Eles estão com os dias contados e podem chegar ao mercado já sem suporte ao Android 15 e, pior, sem acesso aos apps do Google.
O barato pode sair bem caro.
Uma decisão dura, mas essencial
A decisão do Google é clara: qualidade mínima para todos os usuários Android. E isso não é apenas uma boa notícia — é um respiro. Mais espaço, mais fluidez, mais segurança. Menos frustração.
Pode até ser que os aparelhos fiquem um pouco mais caros. Mas o que se ganha em usabilidade e longevidade compensa — e muito.
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E você, o que achou da nova política do Google?
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