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O Paquistão já prendeu um total de 160 pessoas depois de vários ataques contra a rede americana de restaurantes KFC —incluindo um episódio em que um funcionário foi morto a tiros—, informou o governo neste sábado (19).
A rede de fast food, fundada nos Estados Unidos, virou alvo de protestos e campanhas de boicote desde o início da guerra em Gaza. Manifestantes islâmicos vinculam a marca ao apoio do governo dado por Washington a Israel.
Vários protestos ocorreram neste mês no Paquistão diante de unidades do KFC. Os participantes quebraram janelas, provocaram incêndios e ameaçaram os funcionários. “Um total de 20 incidentes foi registrado em todo o país”, declarou o vice-ministro do Interior, Talal Chaudhry, em uma entrevista coletiva neste sábado.
O funcionário da rede que foi morto a tiros trabalhava em uma unidade de Lahore, capital da província de Punjab. Um membro da polícia local disse à AFP que ainda não está claro qual foi o motivo do tiroteio nem se está relacionado com os protestos recentes.
Chaudhry informou que 145 pessoas foram detidas na província de Punjab e 15 na capital do país, Islamabad. Questionado sobre a motivação dos protestos, o vice-ministro ressaltou que os restaurantes do KFC usam produtos locais, “empregam paquistaneses, e suas receitas permanecem dentro do país”.
Representantes do KFC e da Yum! Brands, holding que opera a marca, não responderam à AFP.
Em março do ano passado, um restaurante da rede na região da Caxemira foi incendiado enquanto manifestantes gritavam “Palestina Livre”.
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