EUA avaliam fechar embaixadas na África e acabar com áreas – 20/04/2025 – Mundo

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O governo dos Estados Unidos avalia reduzir drasticamente sua presença diplomática na África, além de eliminar as divisões do Departamento de Estado responsáveis por mudanças climáticas, democracia e direitos humanos, segundo um decreto que está sendo elaborado pela Casa Branca.

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, desmentiu a existência da minuta do decreto, revelada pelo jornal The New York Times, dizendo se tratar de uma farsa. “São notícias falsas”, escreveu Rubio no domingo (20) em sua conta na rede social X.

A agência de notícias AFP, no entanto, teve acesso a uma cópia da minuta do decreto, e o texto prevê uma “reorganização estrutural completa” do Departamento de Estado até 1º de outubro deste ano.

O objetivo, segundo o texto preliminar, é “agilizar a execução das missões, projetar o poder dos EUA no exterior, reduzir o desperdício, a fraude e o abuso, e alinhar o Departamento à doutrina estratégica ‘Estados Unidos em Primeiro Lugar'”.

A mudança mais importante seria organizar o trabalho diplomático americano em quatro regiões: Eurásia, Oriente Médio, América Latina e Ásia-Pacífico.

O decreto fecharia o Departamento de Assuntos Africanos, uma agência que supervisiona a política dos EUA em todo o continente desde sua abertura em 1958. As operações na África Subsaariana seriam lideradas por um enviado especial para assuntos africanos.

“Todas as embaixadas e consulados não essenciais na África Subsaariana serão fechados”, afirma o texto que está em análise.

A minuta afirma que o enviado especial para a África se concentraria em quatro prioridades dos EUA no continente: contra-terrorismo; diplomacia promovendo os interesses dos EUA para “questões temporárias específicas”; vigilância sanitária e coordenação de epidemias; e a extração estratégica e comércio de minerais críticos.

Massad Boulos, conselheiro sênior do Departamento de Estado para a África e sogro da filha de Trump, Tiffany, disse em uma visita recente ao continente que os EUA estavam negociando com a República Democrática do Congo para permitir que empresas americanas assumissem o controle de ativos minerais em troca de ajuda na mediação de um conflito com rebeldes apoiados por Ruanda.

O Escritório do Coordenador Global de Aids dos EUA, que lidera a implementação do Plano de Emergência do Presidente para Alívio da Aids (Pepfar), também seria eliminado sob a proposta de minuta.

A maior parte do trabalho do Pepfar, que foi lançado pelo ex-presidente George W. Bush em 2003, é focada na África e tem sido creditado por salvar cerca de 20 milhões de vidas.

O documento propõe cortar o enviado do presidente dos EUA para o clima, junto com departamentos responsáveis por direitos humanos, refugiados e política dos EUA na ONU e outras organizações internacionais. As operações diplomáticas dos EUA no Canadá, incluindo a embaixada em Ottawa, também seriam “significativamente reduzidas”.

A elaboração do texto se dá em meio a uma série de medidas do presidente Donald Trump para cortar as iniciativas de “soft power” dos Estados Unidos e questionar as alianças de longa data do país, incluindo a Otan.

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