Instituto Bacae promove oficina de escrita e palestra sobre produção cultural em Goiânia

O Instituto Bacae, sediado em Goiânia, inicia neste mês de maio um ciclo de atividades gratuitas voltadas à formação cultural, com foco na escrita criativa e na produção para as artes cênicas. A atriz, poetisa e performer Mel Gonçalves ministra, entre os dias 5 e 8 de maio, uma oficina exclusiva para mulheres negras. Já no dia 10, o produtor Léo Cassimir conduz uma palestra destinada a estudantes de dança sobre os desafios e fundamentos da produção cultural.

As duas iniciativas fazem parte do projeto de manutenção do Instituto Bacae, viabilizado por meio da Política Nacional Aldir Blanc, com recursos da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás. Ambas serão realizadas na sede do instituto, no Setor Sul da capital, e contam com 30 vagas cada. As inscrições estão abertas na plataforma Sympla, acessível pelo perfil @bacae no Instagram.

A oficina de Mel Gonçalves propõe um espaço de criação e expressão a partir da palavra. A proposta é estimular a escrita como ferramenta de afeto e memória, explorando emoções, desejos e vivências a partir de uma perspectiva poética e identitária. A atividade é voltada exclusivamente a mulheres negras maiores de 18 anos e integra também o projeto literário “Sebo Bacae + Centopeia”, mantido pela artista.

Já a palestra de Cassimir, representante do Ninho Ancestral – Coletivo de Coprodução Cultural, oferece uma imersão nos bastidores da produção para artes cênicas, com foco na dança. Serão abordados temas como captação de recursos, elaboração de projetos, gestão de equipe, orçamentos e estratégias de inserção no mercado cultural. A atividade é direcionada a estudantes dos cursos de Licenciatura em Dança da UFG e do IFG, com acessibilidade em Libras.

Além da formação, o Instituto Bacae prevê, até agosto, outras ações que buscam fortalecer o ecossistema cultural local, com foco em acessibilidade e diversidade. Estão previstas mais duas palestras e duas mostras artísticas: uma de dança experimental, em junho, e outra de jogos independentes desenvolvidos por mulheres goianas, em agosto.

 

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