O que se sabe até agora sobre as explosões no STF

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (14/11) que as explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Câmara dos Deputados não são “fatos isolados” e estão conectadas a outras investigações em andamento. Segundo Rodrigues, grupos extremistas continuam ativos no país.

Andrei afirmou que, “ainda que a ação aparente seja individual, por trás dela nunca há apenas uma pessoa, mas sim um grupo, ou as ideias de um grupo, de extremismos e radicalismos que levam ao cometimento de delitos.” A Polícia Federal investiga se o autor das explosões recebeu apoio logístico e financeiro.

Leia mais: “Atentado perto do STF reflete impunidade dos ataques de 8 de janeiro”, afirma Moraes

Veja abaixo o que se sabe até o momento.

O que se sabe sobre as explosões no STF

  •  Na noite de quarta-feira (13), duas fortes explosões foram registradas perto do Supremo Tribunal Federal (STF) e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, em Brasília. Um carro também explodiu no local.
  • O responsável pelas explosões foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiü França”, ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Santa Catarina. Ele já tinha passagens pela polícia e era dono do carro envolvido.
  • A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito sobre o caso, sob supervisão do ministro Alexandre de Moraes, para apurar o atentado como um possível ato terrorista e investigar se houve apoio logístico e financeiro ao autor.
  • O suspeito usou bombas que se assemelhavam à granadas, “bombas-tubo”, bombas de acionamento remoto, fogos de artifício (no carro, com tijolos de apoio) e artefato que lembra um lança chamas
  • A polícia trabalhou para desativar explosivos plugados no corpo dele, e agentes seguiram uma operação de varredura antibombas no local durante toda a noite.
  • Agentes fizeram buscas na casa utilizada por ele, em Ceilândia, no trailer e no carro. Os policiais encontraram uma caixa enterrada, que está sendo periciada.
  • Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ativou o Plano Escudo, permitindo a atuação do Exército nos palácios do Planalto, da Alvorada, do Jaburu e da Granja do Torto sem a necessidade de uma operação formal de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
  • A PF investiga conexões com atos extremistas e trata o atentado como mais um alerta sobre atividades violentas ligadas ao radicalismo e ao desrespeito à ordem democrática no país.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.