PF mira grupo que incitava atos antidemocráticos no Pará

Após o resultado das Eleições Presidenciais de 2022, que confirmaram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciaram um movimento que, entre suas principais controvérsias, pedia um golpe militar e resultou no ataque e invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.Na manhã desta quarta-feira (21), a Polícia Federal no Pará deflagrou uma operação para combater um esquema de associação criminosa. A investigação mira um grupo que incitava a prática de crimes contra os poderes constitucionais brasileiros por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas.CONTEÚDO RELACIONADO:Financiadores de atos golpistas no Pará temem operação da PFAtos: 19 paraenses são soltos e usam tornozeleira eletrônicaNo total, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão contra empresários e influenciadores digitais que moram em Santarém, no oeste do Pará.Segundo a PF, as investigações iniciaram após a obstrução da rodovia BR-163, em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção (8º BEC). No local foi realizada uma manifestação golpista por apoiadores de Bolsonaro após o resultado da eleição de 2022.Quer mais notícias de Santarém? Acesse nosso canal no WhatsApp!Durante as investigações, a Polícia Federal verificou que, dentre os manifestantes, havia um grupo organizado com divisão e distribuição de competências para o financiamento, execução e incentivo de ideias que defendiam a ilegitimidade do resultado eleitoral e a prática de crimes que visavam impedir a posse do presidente eleito, bem como incentivar as Forças Armadas a abolir o Estado Democrático de Direito.
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