Vereador é preso suspeito de mandar matar parlamentar no PA

A Polícia Civil do Pará deu cumprimento a Operação Thamis, que deu cumprimento a uma mandado de prisão contra o suspeito de tentativa de homicídio contra um vereador e outro contra o pistoleiro que executou a tentativa. A ação aconteceu logo cedo na manhã desta quinta-feira (13) em Nova Ipixuna, município vizinho, distante cerca de 50 quilômetros de Marabá no sudeste paraense.O vereador que sofreu o atentado foi Redvaldo Santana de Carvalho, o “Regis Santana”, fato que aconteceu no dia 13 de abril de 2024. A ação policial prendeu os dois suspeitos desta tentativa de homicídio. Entre os presos, o vereador João Rodrigues de Barros Filho, o “Joãozinho Barros” e um acusado de ser o pistoleiro, Joildo de Sá, que tentou matar o vereador, cujo nome ainda não foi divulgado.O inquérito policial está sendo conduzido pelo delegado Celso Menditti Lima e as prisões executadas foram do tipo temporárias. Foram cumpridos também dois mandados de busca e apreensão na residência dos acusados. Um dos suspeitos foi preso na zona urbana e outro na zona rural de Nova Ipixuna.Conteúdo Relacionado:Vídeo: vereador do Pará sofre atentado a tirosInvestigação de atentado contra vereador segue em sigiloNova Ipixuna: polícia prende suspeitos de balear vereadorDe acordo com o delegado Superintendente da 10ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp Carajás), Vinícius Cardoso, a polícia passou a investigar essa tentativa de homicídio e nesta quinta (13) deflagrou a operação. “Ambos já estão presos. Um deles foi flagrado com uma arma de fogo irregular e foi enquadrado por posse irregular de arma de fogo”, disse.

“Por se tratar de um caso sensível de um atentado a um vereador muitas das circunstâncias seguem em sigilo e a polícia trabalha com o objetivo de colher maiores informações”, salientou o delegado Vinícius.A reportagem conversou com o irmão do vereador Regis Santana, João Batista de Carvalho Santana Filho, conhecido por “Filho do Povão” e mais uma vez ele reiterou que o crime tem motivação política.

“Não tem outro caminho senão esse, a política, já que lideramos todas as pesquisas de intenção de voto em Nova Ipixuna. Sem contar que recebemos diversas propostas financeira pra desistirmos de nossa candidatura, mas não cedemos, pois entendemos que a vontade do povo deve prevalecer”, comenta.A movimentação é intensa em Nova Ipixuna por conta do caso. As oitivas dos acusados seguem durante a manhã desta quinta. (Com apoio de Edinaldo Sousa e informações de Elvan do Vale da Rádio Clube e Elioenay Brasil, da RBATV).

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