Madeireiro é preso por tráfico de madeira no Marajó

A Polícia Civil do Pará prendeu em flagrante um madeireiro em Breves, no Marajó, durante a Operação “Madeira Fantasma”. Realizada pela “Força-tarefa Amazônia Segura” por meio da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), a ação identificou mais de 1.150 metros cúbicos de madeira ilegal, resultando na apreensão de maquinário e material sem comprovação de origem.A operação reforça o combate à receptação qualificada de madeira ilegal na região.Conteúdos relacionados:PM apreende dois homens com mais de mil papelotes de drogaTrês são presos por roubo a joalheria no comércio de BelémPM da reserva é preso por morte de torcedor do Clube do RemoA Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) participou ativamente da operação, por meio da Diretoria de Fiscalização Ambiental (DFISC) e da Assessoria Especial de Inteligência e Segurança Corporativa (AISC).Durante a inspeção no pátio da empresa em Breves, foram encontrados 532,32 metros cúbicos de madeira serrada e 619,6471 metros cúbicos de madeira em tora, todas sem comprovação de origem segundo os dados do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora).”Quando há muitos alertas de desmatamento no monitoramento por satélite, as madeireiras ilegais estão sempre com pátio cheio de madeira ilegal. Esses criminosos receptam madeira retirada da Floresta Amazônica, causando grande impacto ambiental e climático”, explicou o delegado Iuri Castro da Força-tarefa Amazônia Segura da PCPA.Além das irregularidades na documentação da madeira, a empresa operava sem licença ambiental válida. O material apreendido, incluindo o maquinário, foi confiscado pelos agentes competentes.Quer ler mais notícias de Polícia? Acesse nosso canal no Whatsapp A primeira fase da Operação “Madeira Fantasma” visa combater o tráfico de madeira de desmatamento ilegal, uma grave ameaça ao meio ambiente e à sustentabilidade da Amazônia. “A ação da Polícia Civil e da Semas reforça o compromisso das autoridades em proteger os recursos naturais e combater atividades ilícitas que prejudicam a coletividade”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.O indiciado foi detido e responderá pelos crimes de tráfico e receptação de madeira ilegal. A operação segue em andamento, com novas fases previstas para intensificar o combate ao desmatamento ilegal na região amazônica.
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