Goiás é o 2º Estado com mais esclarecimento de homicídios

Nesta última segunda-feira (11), o Instituto Sou da Paz divulgou o 7º relatório sobre o esclarecimento de homicídios pelas forças de Segurança Pública chamado de ‘Onde mora a impunidade?’ que contabilizam dados da Polícia Civil, Científica e Militar. No relatório, foi divulgado que o estado de Goiás alcançou um esclarecimento de 86% dos homicídios dentro do Estado, enquanto isso, a média nacional de esclarecimento é de 39%. Além disso, o relatório revelou que desde 2021 o País registrou uma tendência de aumento no registro de crimes dolosos que ocorrem no mesmo ano.

De acordo com os dados, em 2022 o estado registrou 975 denúncias para um total de 1.136 homicídios ocorridos. Tal desempenho colocou Goiás em posição de destaque como o 2º Estado com denúncias de crimes ocorridos e registrados no mesmo ano e fica atrás apenas do Distrito Federal entre os mais eficientes na resolução desse tipo de crime. Em terceiro lugar, o Mato Grosso do Sul ficou com 71% dos casos solucionados e o estado da Bahia teve o menor índice, de apenas 15%. A pesquisa contabilizou um total de 22.880 homicídios dolosos ocorridos em 2022, dos quais 8.919 resultaram em denúncias criminais até dezembro de 2023.

Ainda de acordo com o relatório, 60% dos homicídios dolosos ocorridos no Estado em 2022 foram denunciados no mesmo ano; outros 26% foram alertados no ano seguinte. Além disso, 14% dos casos permaneceram sem denúncia até o final de 2023. Esse desempenho deu a Goiás uma classificação “Alta” no índice de esclarecimento calculado pela entidade. Os dados foram coletados de acordo com o registro de denúncias emitidos para os Ministérios Públicos dos estados no mesmo ano pela Lei de Acesso à Informação.

Para o governador Ronaldo Caiado, em nota, os dados divulgados reafirmam o investimento na segurança pública. “Esse resultado reforça aquilo que venho dizendo já há algum tempo e que o Brasil está reconhecendo agora: em Goiás bandido não se cria. Investimos muito em estrutura, capacitação, inteligência, e demos autonomia para os nossos policiais trabalharem. O resultado está aí.

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