PCGO prende mais um envolvido em homicídio ocorrido em feira de Goiânia

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, prendeu Matheus Rodrigues de Oliveira de forma preventiva. Ele é suspeito de envolvimento no homicídio de um homem e na tentativa de assassinato de uma cantora gospel, crimes ocorridos em 7 de julho na Feira do Setor dos Funcionários, em Goiânia.

Além de Matheus, Rosiron Teodoro Rodrigues Neto e Gilberto Leite de Moraes, que já estavam detidos temporariamente desde novembro, tiveram as prisões convertidas em preventivas. Segundo as investigações, Rosiron teria sido o autor dos disparos, enquanto Matheus e Gilberto participaram da logística do crime, sendo responsáveis por armazenar, repassar e posteriormente recolher a arma utilizada.

O caso

De acordo com a apuração, a vítima fatal era um traficante de drogas e membro de uma organização criminosa. Ele foi executado por suspeitas de que estaria colaborando com a polícia, o que teria levado à prisão de outros traficantes que atuavam na região. O autor dos disparos atirou diversas vezes, matando o homem no local. Durante o ataque, um dos tiros atingiu uma cantora gospel que estava na feira comprando pastéis e não tinha qualquer relação com o crime.

A cantora foi socorrida, passou por duas cirurgias e atualmente faz fisioterapia para recuperar os movimentos.

As investigações apontam que os mandantes do crime foram Cleiton César Dias Mello, de 32 anos, e Maxwel Cunha Fonseca, de 22 anos, ambos traficantes com histórico criminal extenso. Cleiton já foi acusado por dois homicídios, porte de arma, receptação e tráfico de drogas. Maxwel, por sua vez, possui passagens por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Os dois estão foragidos, supostamente escondidos em uma comunidade do Rio de Janeiro controlada pela facção criminosa à qual pertencem.

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Conforme a polícia, Maxwel contratou Rosiron Teodoro Rodrigues Neto, conhecido como “Neto Louco”, de 21 anos e residente em Iporá, para executar o crime, com apoio logístico de Matheus e Gilberto. A polícia continua trabalhando para localizar e prender os mandantes.

Operação Ágora

Batizada de “Ágora”, termo grego que remete a espaços públicos de reunião e comércio, a operação faz alusão ao local do crime, uma feira movimentada em Goiânia. O nome também reflete a ousadia dos criminosos, que cometeram o homicídio à luz do dia, em um espaço lotado, sem se preocupar com as possíveis consequências para outras pessoas, como no caso da cantora ferida.

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