Bebê morto em Goiânia: Investigação aponta possível ritual satânico

A Polícia Civil de Goiânia investiga a morte de Pedro Benjamim, um bebê de 1 ano e 9 meses, como possível resultado de um ritual satânico. A suspeita foi levantada após o pai da criança, preso como principal suspeito do crime, levar o menino desacordado ao hospital no último sábado (14). 

Objetos encontrados na casa do pai, como velas, seringas e outros apetrechos, reforçaram a hipótese, segundo o delegado Rilmo Braga, titular da Central Geral de Flagrantes de Goiânia (CGF).

Pedro foi levado ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara já em parada respiratória e com vários hematomas pelo corpo. O pai relatou inicialmente que o menino teria sido atingido pela queda de um armário e, em outro momento, disse que ele havia caído dos seus braços enquanto tentava prestar socorro. As contradições e os sinais de violência chamaram a atenção da equipe médica, que acionou a Polícia Militar.

“O resultado da perícia será fundamental para confirmar a causa da morte e verificar se há vínculo com práticas ritualísticas”, explicou o delegado Rilmo Braga.

As investigações também apontam que o pai e a mãe da criança, ambos com histórico de violência, haviam perdido a guarda de Pedro no início de dezembro após denúncias do Conselho Tutelar por agressões. Apesar disso, o menino estava sob os cuidados do pai no momento da sua morte.

A avó materna, que deveria ser a responsável pela guarda do bebê, será investigada, assim como a mãe, que chegou a ser presa no sábado (14), mas foi liberada no domingo (15) durante audiência de custódia.

O pai do bebê, que tem antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva na mesma audiência.

Durante a vistoria na casa do pai, a polícia encontrou itens que sugerem práticas ritualísticas, como velas, seringas e outros objetos. “Precisamos aguardar o laudo pericial para esclarecer a dinâmica do crime e se realmente há ligação com rituais satânicos”, afirmou o delegado.

A investigação segue em curso, e as autoridades buscam determinar responsabilidades e esclarecer os detalhes que levaram à tragédia.

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