Helder avalia crédito de carbono como “grande oportunidade”

Em 2024, o Pará fez história ao vender quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono e assegurar o financiamento da Coalizão LEAF para apoiar suas iniciativas de redução do desmatamento.Sendo assim, tornou-se o primeiro estado no Brasil e no mundo, em nível internacional, a alcançar esse marco.Com expectativas altas para a realização da COP 30 em novembro de 2025, o acordo destaca que o estado do Pará está cada vez mais comprometido com a sustentabilidade e o meio ambiente.Conteúdos relacionados:Helder avalia execução do “pacote de investimentos” da COP”Legado para Amazônia”, diz Helder sobre ações para a COP 30Ao DOL, o Governador do Pará, Helder Barbalho, avaliou o acordo como uma grande oportunidade para as comunidades amazônicas.“A floresta viva tem que valer mais do que floresta morta e eu acredito profundamente de que nós estamos diante de um novo comércio. Da mesma forma que a soja, que a venda de carne é uma commodity ou petróleo é uma nova commodity que faz a venda e a comercialização internacional, a captura do carbono tem que ser vista desta forma. A indústria, ela emite carbono, a floresta captura carbono”, explicou Helder.Helder também destacou que a floresta deve ser usada como subsistência para as comunidades indígenas e quilombolas, além de aproveitar a economia verde em nova oportunidade de empregos na Amazônia.Quer mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsApp“Nós temos que fazer com que a nossa vocação, que é ter floresta e portanto capturar a floresta, seja gerado recursos para que isto possa ser distribuído por quem preserva a floresta. Por uma comunidade indígena, um quilombola, um extrativista, um agricultor que preserva sua área, um pecuarista que cuida do seu ativo florestal. Portanto é desta maneira que nós acreditamos que nós podemos transformar a captura de carbono uma nova oportunidade para que isto gere uma economia verde que gere empregos sustentáveis e com isto a gente concilia preservar a floresta cuidando das pessoas que vivem na nossa região”, concluiu.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.