Quenianos dominam São Silvestre 2024 em sua 99ª edição

As ruas do centro de São Paulo receberam um verdadeiro espetáculo esportivo na manhã desta terça-feira (31), com a realização da 99ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre. Mais de 37 mil corredores participaram do evento, que encerrou o ano com uma dobradinha queniana no topo do pódio. Agnes Keino venceu no feminino, enquanto Wilson Too conquistou o título no masculino, ampliando o domínio do Quênia na prova.DOMÍNIO QUENIANO NO FEMININONo percurso de 15 km, a queniana Agnes Keino brilhou ao cruzar a linha de chegada em 51m25s, garantindo o título da competição. A segunda colocação ficou com sua compatriota Cynthia Chemweno, marcando uma dobradinha para o país africano. A brasileira Núbia de Oliveira Silva assegurou a terceira posição, sendo a única representante do Brasil no pódio.CONTEÚDO RELACIONADOBarca do Botafogo aumenta e Textor busca reforços e técnicoVeiga pode superar idolatria de Dudu no PalmeirasVeja o raio-X dos árbitros do Campeonato BrasileiroDISPUTA ACIRRADA NO MASCULINOEntre os homens, o ritmo foi intenso do início ao fim. A briga pela liderança ficou entre Wilson Too, do Quênia, e Joseph Panga, da Tanzânia, que disputaram posição ao longo de todo o circuito. A definição veio apenas na famosa subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, onde Wilson abriu vantagem e finalizou a prova com o tempo de 44m21s. Panga ficou com o segundo lugar, e o queniano Reuben Poghisho completou o pódio na terceira posição. Jonathas Cruz foi o melhor brasileiro, terminando em quarto.Quer mais notícias de esportes? Acesse o canal do DOL no WhatsApp.JEJUM BRASILEIRO SE PROLONGACom os resultados desta edição, o Brasil segue sem títulos na São Silvestre há mais de uma década. No masculino, a última vitória foi em 2010, com Marílson dos Santos. Já no feminino, o jejum é ainda mais longo, datando de 2006, quando Lucélia Peres conquistou a prova.A 99ª São Silvestre reafirmou sua relevância no cenário do atletismo mundial, destacando atletas de elite e reforçando a hegemonia queniana na competição. Resta saber se, em 2025, na 100ª edição, os brasileiros conseguirão quebrar esse tabu e retomar o lugar mais alto do pódio.
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