Acusadora me ameaçou de morte na DP, diz vítima de atentado de PM


“Fui comer um salgado e aí chegou a corrida do Igor”. Depois de buscar Igor, Thiago conta que percebeu um carro em alta velocidade no viaduto da Penha. “Abri passagem. Ele [policial] pareou do meu lado, botou o revólver pra fora e puxou o gatilho. Aí na minha cabeça era só sair do caminho do disparo”, relembrou.

Motorista e passageiro pularam de viaduto. “Corremos pra fora da visão do policial, pra trás do carro dele. Quando eu notei que tava muito distante pra descer do viaduto, tive a ideia de pular do viaduto. Eu e o Igor pulamos do viaduto e corremos para uma rua perto dali. Foi quando o Igor viu que tava baleado”, disse.

Eu falava pro Igor: ‘o que você fez? O que você fez pra esse cara atirar?’, e ele falava: ‘não fiz nada, não fiz nada, sou trabalhador, me ajuda, não me deixa, não me abandona’. Eu falei que não ia abandonar.
Thiago Marques Gonçalves

De vítima a suspeito

Volta do policial ao local. “Aí a gente viu que o carro voltou em alta velocidade procurando a gente. Aí a gente pulou um portão, caímos num corredor e pulamos mais um muro. Tirei a blusa do Igor, vi que ele realmente estava baleado. Com o celular dele a gente conseguiu o socorro. O pessoal do trabalho dele chegou rápido até”, afirmou.

Depois de entrar no carro junto com Igor, Thiago quis ir até a moto. Quando percebeu que a moto não tinha condições de ligar, o mototaxista viu, debaixo do viaduto, um estabelecimento fechando e foi até lá para tentar um celular emprestado para pedir socorro a algum familiar. Foi quando notou o policial retornando e, com ele, cinco viaturas da PM.





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