Brasil se aproxima da erradicação do sarampo após dois anos sem casos autóctones

Após dois anos sem casos autóctones da doença, o Brasil se aproxima da recertificação como país livre de sarampo. O último caso registrado foi no Amapá, em junho de 2022. No estado de Goiás, a erradicação da doença é ainda mais antiga: desde 2021 não há registros de sarampo.

O Ministério da Saúde, estados e municípios promoveram um esforço conjunto que resultou em um avanço significativo na área da vacinação. A estratégia de microplanejamento foi fundamental para esse sucesso, com R$ 151 milhões sendo repassados em 2023 para ações de vacinação em todo o país.

Ações contínuas e investimento em imunização são essenciais para manter o Brasil livre do sarampo. O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, reforça a importância da vacinação. “Para que o Brasil possa continuar sem casos, é fundamental alcançar coberturas vacinais de, no mínimo, 95% de forma homogênea, visando a proteção da nossa população diante da possibilidade de ocorrência de casos importados do vírus e reduzindo assim o risco de introdução da doença. Além do que, garante a segurança até mesmo das pessoas que não podem se vacinar.”

Tríplice viral 

A tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é fundamental para a erradicação dessas doenças. A vacina é oferecida gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação, com duas doses para crianças de 12 meses a 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos. Em 2023, a cobertura da primeira dose da tríplice viral aumentou de 80,7% para 87%.

Apesar dos avanços, o cenário global exige atenção. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o aumento de casos de sarampo na Europa como “alarmante”, com mais de 58 mil infecções em 41 países em 2023.

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