Homem é preso após tentar invadir STF; bomba também foi encontrada

Grupos de extrema direita no Brasil têm tornado recorrentes ameaças a políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal. Por isso, é importante manter a segurança contra atentados.Um homem foi preso neste sábado (1), em Brasília, após tentar invadir a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). O suspeito, que não teve sua identidade revelada, pulou a cerca de segurança do edifício e tentou entrar no prédio. Ele foi detido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em sua residência e resistiu à abordagem, chegando a agredir os agentes antes de ser contido.Durante o cumprimento do mandado de prisão, emitido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT), os policiais encontraram na casa do suspeito uma bomba caseira e materiais com mensagens contrárias ao STF. O caso está sendo investigado para determinar eventuais ligações do homem com grupos extremistas.CONTEÚDOS RELACIONADOS: STF recebeu emails de comemoração de atentado a bombaHomem armado com bombas morre em explosão perto do STFTerceira tentativa de ataque ao STF em quatro mesesO episódio é o terceiro do tipo registrado nos últimos quatro meses. Em 13 de novembro de 2024, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, morreu após detonar explosivos na Praça dos Três Poderes. Pouco mais de um mês depois, em 29 de dezembro, Lucas Ribeiro Leitão foi preso na Bahia ao tentar chegar a Brasília escondido em um caminhão, suspeito de planejar ataques na capital federal.A prisão acontece apenas 10 dias após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas, acusando-as de envolvimento na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Segundo a PGR, a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes foram “fomentadas e facilitadas” por uma organização criminosa liderada pelo ex-mandatário.Quer mais notícias do Brasil? Acesse nosso canal no WhatsAppSTF segue sob ameaçasO Supremo Tribunal Federal tem sido alvo frequente de ameaças desde os ataques de 8 de janeiro. Em novembro, a Polícia Federal revelou que ministros da Corte e a instituição receberam mais de mil ameaças por e-mail nos meses seguintes aos atentados.O chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, repudiou a nova tentativa de invasão ao STF. Em uma postagem na rede social X (antigo Twitter), o ministro defendeu que “é crucial responsabilizar os criminosos do 8 de janeiro, tanto civil como criminalmente”.
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