Bolsonaro critica possível apreensão de passaporte de Eduardo: “Visa criar constrangimento”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, no último domingo (2), a possível apreensão do passaporte de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O parlamentar foi alvo de representações de deputados petistas, que lhe atribuem crimes contra a soberania nacional.

Em suas redes sociais, Bolsonaro escreveu: “A possível apreensão do passaporte do Deputado Eduardo Bolsonaro visa criar constrangimento, ou instruir ação judicial para impedi-lo de assumir a Comissão de Relações Exteriores”. O passaporte do ex-presidente está apreendido desde fevereiro de 2024. A Polícia Federal (PF) reteve o documento devido às investigações que relacionam Bolsonaro com a tentativa de golpe de Estado de 2022.

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara dos Deputados, e o deputado Rogério Correia (PT-MG) apresentaram representações contra Eduardo à Procuradoria-Geral da República. A notícia-crime apresentada pelos petistas pede que o deputado do PL seja investigado por conspirar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) nos Estados Unidos.

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O pedido de apreensão do passaporte de Eduardo se deu para interromper as “condutas ilícitas em curso”. Segundo os congressistas, o colega de Câmara comandou uma “verdadeira tentativa de constranger não só um integrante de um dos Poderes da República, mas o próprio Poder Judiciário nacional”.

Eduardo se defendeu das acusações, garantindo que sua atividade nos EUA é “denunciar os fatos que acontecem no Brasil”. Em vídeo publicado nas redes sociais, o filho do ex-presidente afirmou que “querem atropelar a imunidade parlamentar” e “acabar com a liberdade de expressão”.

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