‘Mulheres sabem que qualquer pessoa viva e dependente precisa de cuidados’, diz leitora sobre pró-natalidade – 10/03/2025 – Painel do Leitor


Procriação humana

“Protagonismo de Musk em governo Trump impulsiona movimento pró-natalista” (Mundo, 9/3). Somente os homens podem ter uma prole infinita pela completa irresponsabilidade com o trabalho do cuidado decorrente. As mulheres sabem que qualquer pessoa viva e dependente precisa de cuidados. E cuidar exige tempo e condições financeiras, que a maioria das mulheres não tem.

Andréa Bandeira (Recife, PE)

Claro que os gestores de big techs querem um planeta cheio de gente, quanto mais, melhor. Querem simples consumidores para suas telas. Simples assim.

José Fernando Truzzi (Valinhos, SP)

Em quanto tempo isso se tornará uma política coercitiva para obrigar mulheres a parir? Serão tornadas parideiras compulsórias as mulheres pobres, condenadas a parir e criar um plantel de trabalhadores, soldados e pagadores de impostos para o Estado e extração de renda pela elite oligárquica.

Deborah Barbosa (Rio de Janeiro, RJ)

Agências de propaganda

“Governo Lula expande publicidade e pode alcançar R$ 3,5 bi em contratos” (Política, 9/3). Pode parecer mais caro fazer propaganda honesta sem fake news e sem robôs. Eu prefiro pagar pela honestidade do que pagar mais caro pela mentira impulsionada por robôs feita pelo gabinete anterior.

Rosangela Silvestrin (Farroupilha, RS)

Não é gasto com publicidade que vai melhorar a popularidade deste governo.

José Ferreira (Lagoa Santa, MG)

Arbitragem

“O STF e a conspiração: por que o saldo líquido do julgamento para a corte será negativo em qualquer cenário?” (Marcus André Melo, 9/3). A partir do momento em que o STF passa a ser parte de um conflito, ele perde a capacidade de julgar de forma serena e imparcial. As pessoas percebem isso e os ministros certamente também percebem isso, mas preferem ceder aos sentimentos mais primitivos e esmagar os inimigos a fazer um julgamento imparcial. O ódio venceu.

Paulo César de Oliveira (Franca, SP)

Jogo de forças

“O feminismo perdido entre sexo e poder” (Lygia Maria, 9/3). No mundo corporativo, na maioria dos casos, os chefes e outros impõem às funcionárias atitudes machistas e misóginas, isso não é citado. Não há nada perdido entre uma coisa ou outra quando uma das partes não quer estar ali e muitas vezes é violentada. Mesmo em casos menos violentos, é além do desagradável. O filme tratar de um acordo entre as partes não invalida o Me Too, de jeito nenhum.

Leonilda Pereira Simoes (São Paulo, SP)

Todo movimento tem seus excessos, mas não devemos esquecer dos avanços alcançados.

Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

Racismo no futebol

Ana Cristina Rosa (“Os incomodados que se retirem”, 9/3) vai no cerne da questão racial no convívio de torcidas, que refletem as disputas sociais do dia a dia fora dos estádios. O histórico do racismo no esporte de um século atrás justifica por que Lima Barreto era contrário ao futebol, fortemente elitizado em sua época. Vemos que pouco mudou.

Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

Sociedade da magreza

“Fique dez minutos em uma farmácia e ouvirá a palavra Ozempic” (Becky S. Korich, 9/3). Que bom que você escreveu sobre o tema. Normalizar a estética de corpos esquálidos como padrão é um grave sinal de patologia social. Como se não faltassem outros sinais.

Otavio D’Elia (São Paulo, SP)

Festividade deslocada

“Fim do petróleo ou Carnaval em agosto” (Giovana Madalosso, 9/3). Gosto muito do trabalho de Giovana Madalosso, pois ela costuma trazer reflexões afiadas e necessárias. No texto, ela aponta o absurdo de deslocar o Carnaval como se isso fosse resolver a crise climática, enquanto seguimos explorando petróleo sem pensar nas consequências. Precisamos de mudanças estruturais urgentes.

Ana Julia Vitali (Curitiba, PR)

O texto, com todo o seu brilhantismo ao misturar letras de músicas carnavalescas e escrita impecável, alerta de diversos tópicos urgentes a nós, brasileiros. “O Rio de Janeiro continua lindo” até quando? A cada ano que se passa, enquanto o calor só aumenta, os líderes de nosso país parecem se preocupar cada vez menos. Como uma estudante de apenas 16 anos, me preocupo com o futuro.

Maya Stremel de Andrade (Curitiba, PR)



Source link

Adicionar aos favoritos o Link permanente.