Milei aciona polícia, mas recua em protesto de aposentados


Desde que a Argentina adquiriu uma dívida bilionária no governo de Mauricio Macri (2015-2019), a maior da história do FMI, o país criou uma lei que condiciona novos empréstimos à aprovação do Congresso Nacional.

O presidente Javier Milei, que é apoiado por Macri, agradeceu os deputados que aprovaram o decreto. “Compreenderam o mandato das urnas e deram uma mensagem de maturidade e grandeza: a luta contra a inflação é uma política de Estado no nosso país”, afirmou o presidente em nota.

Segundo a Casa Rosada, “o acordo vai garantir uma operação de crédito público para que o Tesouro Nacional cancele a dívida com o Banco Central Argentino, implicando uma redução do total da dívida pública”.

Para acelerar o processo, Milei assinou um decreto presidencial. Assim, a aprovação por maioria simples na Câmara dos Deputados garantiu a validade do texto. Se tivesse enviado um projeto de lei, o presidente dependeria de aprovação não só na Câmara, mas também no Senado.

A votação foi marcada por gritos, uso de megafone, e muito bate-boca entre os deputados. A Câmara aprovou o DNU por 129 votos a 108, além de seis abstenções.

O novo acordo com o FMI não foi detalhado pelo decreto. Os legisladores da oposição consideram o texto uma espécie de “cheque em branco” que os deputados forneceram ao Executivo.





Source link

Adicionar aos favoritos o Link permanente.