Bolsonaro diz ser vítima de jabuticaba judicial a aliados – 25/03/2025 – Painel


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em mensagem enviada a aliados na manhã desta terça-feira (25), que as acusações de que teria patrocinado uma tentativa de golpe são baseadas em uma delação premiada que foi “modificada ao longo dos anos por pressão dos inquisidores e suas permanentes ameaças à integridade física, moral e familiar do delator”.

Sem citar o nome do tenente-coronel Mauro Cid, autor da delação, ele afirma que houve 11 versões do depoimento do ex-auxiliar, e que sua defesa não teve acesso a nenhuma delas.

“Desde a primeira versão da delação, os investigadores, o magistrado e a PGR a consideraram como `A Verdadeira’, ‘A Inquestionável’ para a comprovação dos supostos ‘crimes cometidos’, status que mudava a cada novo depoimento corretivo. Qual seria, então, a verdadeira delação? A primeira? A última? Todas ou nenhuma delas?”, questiona ele, na mensagem, pouco antes do início da sessão do STF para analisar o recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República..

Em 16 pontos no texto, Bolsonaro repete os argumentos de que é vítima de uma perseguição judicial, como objetivo de que não possa concorrer na eleição presidencial de 2026.

Ele cita que esse suposto certo é tão grande que afetou até seu filho Eduardo Bolsonaro, “que é obrigado a morar nos EUA, tal o nível de perseguição que ele sofre”.

“Jamais um ex-presidente da República teve sua vida pessoal, financeira e política devassada de maneira vil e implacável como acontece comigo –sem encontrar uma única prova de qualquer ato ilícito de minha parte. Na devassa pessoal, fiscal e financeira não encontraram um único vestígio, mínimo que fosse, de corrupção”, afirma na mensagem.

Bolsonaro nega que tenha cometido tentativa de golpe de Estado e que não estava no país no dia 8 de janeiro de 2023, quando houve ataques de seus simpatizantes à praça dos Três Poderes.

Ele acrescenta que o processo que sofre é uma “aberração jamais vista”, e o chama de “jabuticaba judicial”.

“O relator do processo é, ao mesmo tempo, vítima, investigador e julgador de sua própria causa”, declara.

O ex-presidente também diz que sua defesa foi cerceada, e afirma que em seu governo houve eleições limpas, e cujo resultado foi respeitado. “Confio na Justiça!”, encerra ele na mensagem.


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