Tomate ficou mais caro nos primeiros meses de 2025

O novo levantamento divulgado ontem (26) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) revela que os paraenses pagaram mais caro pelo quilo do tomate comercializado em feiras livres e supermercados da capital paraense nos dois primeiros meses de 2025.Em dezembro do ano passado, o quilo do tomate foi encontrado em média a R$ 7,24. No mês seguinte, o preço médio custava R$ 8,15. Já em fevereiro, o quilo do tomate subiu algumas dezenas de centavos e atingiu o preço médio de R$ 8,72. O balanço comparativo dos valores mostra que o tomate ficou cerca de 7% mais caro em fevereiro quando comparado com o primeiro mês do ano.Já em comparação com dezembro de 2024 (R$ 7,24) a fevereiro 2025 (R$ 8,72), o aumento chega a 20,4%, percentual bem superior à inflação calculada em 1,48% (INPC/IBGE) para o mesmo período. De acordo com o supervisor técnico do Dieese/PA, Everson Costa, o tomate ajudou também a encarecer a cesta básica do paraense. “A gente vive um período de altas constantes; os aumentos que percorrem boa parte dos alimentos também têm ligação com as questões climáticas e o tomate não está diferente dessa questão”.

Quer saber mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsappAinda segundo Costa, o custo de produção está mais elevado, o que reflete na subida de preço do tomate em mais da metade das capitais brasileiras pesquisadas, incluindo Belém. “A capital paraense tem o tomate com média de preço que já chega a mais de R$ 8,00, mas entre feiras e supermercados a diferença de preço é de mais de 30%. A pesquisa é fundamental para que o consumidor possa buscar o tomate com preço mais em conta. Lembrando que essa alta de preço deve se estender por mais dois meses”.A alta no preço do tomate tem sido percebida pelos consumidores. A enfermeira Nerissa Menezes, 40, afirma que o tomate não pode faltar na geladeira, mas diz que está cada vez mais subindo de preço. “Compro sempre quando vou ao supermercado. Gosto na salada ou para preparar outras refeições. Porém, o preço está alto”.ConsumoToda semana o bancário Marcílio Guerreiro, 63, compra quatro unidades de tomate para consumir durante as refeições. Entretanto, o bancário explica que os preços disponíveis aos consumidores não estão atraentes. “Estou percebendo que está ficando mais caro. Mas eu não deixo de comprar, mesmo com estes preços”, ressalta.

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