Filho de Herzog sobre escola se tornar cívico-militar: ‘Afronta’


Em 2024, a escola estadual que fica em São Bernardo do Campo (SP) já havia indicado sua intenção de entrar para o programa. Mas a revelação na imprensa e a pressão de ativistas de direitos humanos levaram a direção do local a anunciar que estavam desistindo da ideia.

Agora, porém, o estabelecimento de ensino volta a aparecer entre as unidades que se mantiveram na consulta para fazer parte do programa, o que levou a família Herzog a protestar formalmente enviando carta ao governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Então, associar o nome do meu pai a um projeto com militares… não dá para se misturar essas coisas. É uma deseducação, é uma afronta. A gente está realmente muito indignado com esse movimento. Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog

Ao Canal UOL, Ivo também criticou a demora do presidente Lula (PT) para fazer menção ao período do regime ditatorial no Brasil.

[Sim, o Lula] Demorou muito. Há exatamente um ano, quando o golpe completa 60 anos, e seria uma data redonda para se relembrar, o presidente Lula proibiu que os órgãos oficiais do governo federal fizessem essa lembrança.

Eu volto a dizer que acredito no perdão, mas antes disso é preciso haver uma apuração dos fatos, precisa ter um entendimento. Eu acho que ainda falta [por parte do] governo brasileiro faça um pedido de perdão, não só ao meu pai, mas para todos aqueles que sofreram a violência. Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog





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