Obreiro de igreja evangélica se pronuncia após vídeo íntimo

Desde 2018, o compartilhamento de imagens íntimas sem consentimento é tipificado como crime, através da aplicação de duas leis que alteraram o Código Penal: a Lei Rose Leonel (13.772/18), que trata o registro não autorizado de “conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado” como crime com punição de seis meses a um ano de reclusão; e a Lei 13.718/18, reconhecida por tipificar cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável e a previsão de aumento de pena se o crime for motivado pela “pornografia de vingança”, quando o infrator tenha mantido uma relação íntima com a vítima ou tenha usado a divulgação com intenção de humilhá-la.No início do mês, um vídeo íntimo de um obreiro e um pastor de uma igreja evangélica vazou nas redes sociais e causou um grande alvoroço na cidade de Rio Branco (AC). O obreiro, que também atua como educador, se disse profundamente abalado com a situação.Em entrevista ao jornal O Seringal, o homem, que é muito conhecido na comunidade local, revelou que está colaborando com a Justiça para encontrar quem publicou o vídeo na internet. “Já tomei as medidas legais necessárias e estou buscando a Justiça para esclarecer essa situação que afetou minha vida pessoal e profissional”, disse.VEJA TAMBÉMNão deixe a tecnologia acabar com suas relações pessoaisCasos de estupro de crianças e adolescentes aumentam no paísMarcelinho Carioca: casal suspeito de sequestro é presoNas imagens, os homens aparecem em situação comprometedora. O pastor, que era casado e respeitado na congregação, renunciou ao cargo, de acordo com membros da igreja. Uma pessoa próxima ainda afirmou que ele está sendo “amparado pelos fiéis”.Quer saber mais notícias? Acesse nosso canal no WhatsappO Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) solicitou uma investigação, que segue em aberto, para descobrir mais detalhes sobre a divulgação do vídeo íntimo, que viola a privacidade dos envolvidos.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.