SC é vice-líder no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento

Estado passa Rio de Janeiro e avança em áreas como infraestrutura, negócios e capital humano no ranking divulgado pelo INPI. / Foto: Ricardo Wolffenbuttel (SECOM/SC, divulgação).


[FLORIANÓPOLIS, 16.12.2024]
Redação SC Inova, [email protected] 

Santa Catarina ganhou destaque no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) 2014-2024 e agora ocupa a segunda posição no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo. O estado, que teve nota geral de 0,415 avançou em pilares estratégicos como infraestrutura, negócios, capital humano e conhecimento, superando os estados do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. O ranking foi divulgado pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) no final da semana passada.

Um dos principais destaques foi no pilar infraestrutura, no qual SC ocupa a terceira posição nacional em 2024, refletindo a ampliação do acesso às tecnologias da informação e comunicação e a melhorias na infraestrutura geral, como rodovias e energia elétrica. No quesito negócios, o estado também apresentou avanços, subindo para a quinta posição.

SC se destacou também no desenvolvimento de capital humano, permanecendo na sétima posição nacional e se consolidando como um dos líderes na formação de profissionais em áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). No pilar de sustentabilidade,  o estado apresentou uma das melhores performances no aproveitamento de fontes renováveis de energia, como solar e eólica, e em iniciativas de redução de emissões de carbono.

O crescimento do setor de tecnologia em Santa Catarina tem sido significativo, com um aumento de 147% no faturamento desde 2018. O Estado também se destaca pelo número de empresas inovadoras (27,6 mil) e pelo impacto positivo na economia local – 86 mil empregos diretos e indiretos. 

AVANÇOS E DESAFIOS

O setor de TI representa atualmente 7,5% do PIB estadual e a meta do governo catarinense é chegar a 10% até 2026, como planejado pelo programa “SC Mais Inovação”, lançado em outubro. Um dos objetivos é fortalecer a Rede Catarinense de Centros de Inovação e conectar todas as regiões do estado. Em até dois anos, devem ser agregados nove Centros de Inovação pelo estado, que se somam à rede que conta hoje com 15 já existentes (nem todos, porém, ainda em operação). O governo de SC deve investir R$ 24 milhões nos Centros de Inovação em 2025, 20% a mais do que neste ano.

Na visão do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Marcelo Fett, o estado tem entre os desafios do desenvolvimento uma forma de equilibrar a alocação de recursos para beneficiar quem não tem acesso a outras estratégias de incentivo, como a Lei do Bem e a Lei da Informática. “As empresas passam a ter acesso a esses incentivos e contribuem para o Estado financiar a pesquisa, desenvolvimento, startups e a formação de capital humano”, explica o secretário.

De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), Diego Ramos, o progresso de Santa Catarina no IBID é resultado de uma estratégia de integração regional: “temos programas consolidados, importantes parcerias da ACATE com instituições, como o Sebrae e o BRDE, além de uma sintonia e proximidade com as iniciativas do governo do Estado. Com o resultado positivo, surgem também desafios que temos pela frente, como a atração de mais investimentos para SC, tanto de fundos nacionais quanto internacionais, em um esforço para consolidar o estado como uma referência global em inovação”, afirmou.

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