Do futsal ao campo: Paysandu reestrutura formação de atletas

Investir nas categorias de base não é apenas uma estratégia, mas uma necessidade no futebol moderno. A formação de atletas representa a base de uma pirâmide que sustenta o sucesso esportivo e financeiro dos clubes.Com um trabalho bem estruturado, os jogadores da base se tornam ativos valiosos, capazes de reforçar o elenco principal ou gerar receita por meio de transferências. Conteúdo Relacionado:Aguilera revela avanços na estruturação do CT do PaysanduPaysandu: Curuzu pode ganhar novos andares nas arquibancadasSAF no Paysandu? Aguilera revela planos e desafios do modeloAguilera: desafios e a missão de levar o Paysandu à Série AA verdade é que o Paysandu não quer mais falhar com isso, como explicou o presidente eleito Roger Aguilera no programa Bola na Torre da RBATV.”Eu estou fazendo reuniões e chamei até o Felipe (Albuquerque) para se envolver. Hoje, no Paysandu há o futsal sob responsabilidade de dois diretores que trabalham muito. Inclusive, voltamos a ser protagonistas nestas categorias na sede social do clube. Há o trabalho do Bernardo com a equipe dele junto às categorias de base do futebol de campo e tem o time profissional. Então, chamei o meu executivo para integrar tudo isso. É uma pirâmide, onde todos farão parte do processo, ou seja, para haver a saída dos atletas do futsal para o campo. Então, o Felipe trabalhou no Barra, que é um clube de investidores e o foco deles eram as categorias de base. Realizamos três reuniões e vamos começar 2025 organizando isso”, destacou Roger Aguilera ao programa Bola na Torre, da RBATV.

É essencial que o Lobo olhe além do imediatismo e enxergue a base como um projeto de longo prazo. Um trabalho em pirâmide, com investimento contínuo, planejamento e integração entre as categorias.Além disso, é importante que a Federação Paraense de Futebol (FPF) fortaleça as categorias de base. Neste 2024, foram 33 competições, sendo 25 da base do masculino e oito do feminino.”Avançamos e começamos a jogar junto do trabalho da Federação. O Ricardo (Gluck Paul) aumentou o número de competições. Tudo é minutagem. Imagina o atleta daqui jogar 15 jogos o ano todo, aí tu pegas outro atleta do Palmeiras, São Paulo, Cuiabá, Fortaleza, são 60 jogos no ano. Para vender, tem que ser visto. Hoje, é minutagem”, finalizou.

É válido lembrar que o Paysandu está estruturando o Centro de Treinamento Raul Aguilera e isso significa melhores condições para os atletas da base também. Com uma estrutura completa, o Papão terá a faca e o queijo na mão.Entre abril e maio o clube entregará o terceiro campo, academia, piscina e várias outras instalações no CT. Ou seja, os bicolores avançam e o futuro é promissor.

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