Empresas de ônibus ligadas ao PCC serão substituídas em março


Empresas buscaram a prefeitura para assumir as linhas. “Ao receber as manifestações de interesse, a SMT (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transportes) comprovou que a Sancetur e a Alfa RodoBus apresentam capacidade técnica e econômico-financeira, execução satisfatória de serviços e documentação fiscal regular”, informou a Prefeitura de São Paulo, em nota.

A Transwolff nega ligação com o PCC. Os advogados da empresa negaram, em janeiro, que a Transwolff tenha qualquer vínculo com o crime organizado. “A empresa e seus dirigentes jamais mantiveram qualquer relação com atividades ilícitas, e essa verdade será comprovada no curso do processo judicial, que tramita sob sigilo”, defenderam, em nota. A UpBus, por sua vez, nunca se manifestou ao UOL. O espaço segue aberto para manifestação.

Ligação com o PCC

Transwolff e UpBus são investigadas por suposta ligação com PCC. Em abril de 2024, o Ministério Público de São Paulo deflagrou a “Operação Fim de Linha” contra os presidentes das empresas.

A operação resultou na prisão de seis pessoas. Após ser comprovada a ligação com o grupo criminoso, que interferia nas transações financeiras das empresas de transporte, a SPTrans passou a administrar as linhas operadas pela Transwolff e UpBus.

Segundo denúncia do MP-SP, a Transwolff lavou R$ 54 milhões, provenientes das atividades criminosas da facção. O dinheiro foi convertido em ativos lícitos e utilizado na atividade econômica da empresa, para aumentar o capital social, habilitá-la e capacitá-la para a licitação da prestação do serviço de transporte público urbano na cidade de São Paulo. O MP-SP também afirma que o capital da empresa foi aumentado com “aporte de recursos de origem ilícita, notadamente da organização criminosa PCC”.





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