Tabata é avaliada para ministério, e troca poderia impactar Ibama; entenda


Aliados do presidente Lula voltaram a defender, nesta semana, que a deputada federal Tabata Amaral seja contemplada em uma eventual troca de cadeiras na Esplanada dos Ministérios.

A avaliação de lideranças políticas favoráveis a mudança é de que a parlamentar do PSB poderia ser um bom nome para a pasta de Ciência e Tecnologia, hoje ocupada pelo PCdoB, com Luciana Santos.

O movimento ganhou força nesta semana em meio ao debate, endossado pelo próprio presidente da República, sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

Fontes ouvidas pela CNN afirmam que, ao assumir o posto de ministra, Tabata teria de ser substituída da Câmara dos Deputados pelo suplente, Rodrigo Agostinho, parlamentar licenciado e atual presidente do Ibama.

A avaliação é que o retorno de Agostinho ao Legislativo poderia ser uma solução menos traumática para alterar o comando do órgão ambiental criticado pelo presidente da república.

À CNN, Tabata Amaral a afirmou que não tratou do assunto com Lula.

“Acho importante, primeiro, reforçar que sigo e seguirei à disposição, como venho demonstrando ao longo dos últimos anos, para lutar e construir um país menos desigual, mais ético e justo. No entanto, não fui procurada e essa é uma decisão que cabe ao Presidente da República”, disse a parlamentar.

Nesta semana o mandatário petista chamou de “lenga-lenga” o imbróglio envolvendo o processo de licenciamento ambiental para que a Petrobras inicie os estudos de extração de óleo na região.

Em movimento contrário, o PcdoB trabalha para convencer o entorno de lula a preservar a Luciana Santos em sua função.

A avaliação compartilhada leva em consideração as eleições municipais do ano passado.

Para a legenda da atual ministra, não faria sentido projetar politicamente um quadro do PSB que disputa com o PT em São Paulo.



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